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O atacante Rômulo marcou o primeiro gol alviverde e ainda sofreu o pênalti que definiuo jogo a favor do Coxa | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
O atacante Rômulo marcou o primeiro gol alviverde e ainda sofreu o pênalti que definiuo jogo a favor do Coxa| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Em Curitiba

Coritiba

Vanderlei; Rodrigo Heffner (Marcos Aurélio), Jéci, Pereira e Luciano Amaral; Leandro Donizete, Jaílton (Renatinho), Pedro Ken (Makelele) e Carlinhos Paraíba; Marcelinho Paraíba e Rômulo.

Técnico: Ney Franco.

Atlético-MG

Carini, Carlos Alberto, Benítez, Werley e Thiago Feltri (Pedro Paulo); Jonílson (Renan), Márcio Araújo, Correa e Ricardinho (Tchô); Éder Luís e Diego Tardelli.

Técnico: Celso Roth.

Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa-SP). Gols: Rômulo, aos 19/1º, Éder Luís, aos 9/2º e Marcelinho Paraíba, aos 40/2º. Amarelos: Benítez, Correa, Jonílson e Tchô (A); Pedro Ken e Leandro Donizete (C). Vermelho: Benitez, aos 39/2º. Público pagante: 17.825 (19.541 total). Renda: R$ 272.460.

Marcelinho Paraíba bate a mão no braço, descarregando toda a tensão que ele e o elenco do Cori­­tiba vêm passando na parte final do Brasileirão. O gol do capitão alviverde, um pênalti batido com força, no canto esquerdo do go­­leiro Carini, fez o torcedor cantar "sou coxa branca com muito orgulho" por quase 15 minutos depois da partida. Os jogadores retribuíram o sexto Green Hell (dessa vez duplo, no começo e intervalo do jogo) com sinalizadores verdes próximo das arquibancadas.

A vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG foi comemorada como um título. Não à toa. O Coritiba chegou aos 44 pontos, tem a mesma pontuação do Vitória, e antes do fim da rodada ocupa a 14.ª colocação. Distan­­ciou-se oitos pontos da zona de rebaixamento temporariamente e hoje torce para o rival Atlético – que enfrenta o Fluminense, no Rio de Janeiro – para poder res­­pirar aliviado. Como Marce­­linho, depois de bater o pênalti.

"Sabia da responsabilidade, mas todos me conhecem, tenho personalidade, fui lá e peguei a bola para bater o pênalti. Quero agradecer a Deus por me dar essa oportunidade", afirmou o camisa 9, que lembrou da dificuldade e importância do jogo. "Sabíamos que ia ser difícil, mas eu confiava na nossa equipe. Não merecíamos estar passando por isso."

O jogo começou nervoso, parecia que ia ser tranquilo logo depois do gol de Rômulo – um chute aos 19 do 1º tempo, depois de um bela tabela com Marcelinho Paraíba –, mas tomou tons de dramaticidade com o gol de Éder Luís. Aos 9 da etapa final, o jogador do Galo chutou, Vanderlei defendeu e Éder recebeu um presente de Jéci e marcou sem ângulo e iniciou o tormento verde e branco. O Coxa levou bola na trave, teve pênalti não marcado antes de Rômulo ser novamente derrubado dentro da área, aos 39. Marcelinho fez o seu 14.º gol no Brasileiro, o mais importante deles.

"Tivemos equilíbrio, tomamos o empate e tivemos força. O mínimo que podemos fazer é nos doarmos ao máximo para tirar o Coxa desasa situação. Essa torcida não merece", disse Pereira.

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