A vitória do Coritiba sobre a Ponte Preta teve elementos novos. A aposta nos garotos Dênis e Thiago Primão. A força estupenda pelos lados do campo, especialmente com Rafinha e Dênis na esquerda, mas também com Victor Ferraz e a decisiva aparição de Gil pela direita na hora do gol. Um gol feito por Deivid, jogador daqueles que não deixam um time cair.

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Também repetiu erros antigos. Lincoln novamente não conseguiu ser o centro técnico da equipe, a ponto de Deivid várias vezes ter de voltar para armar o jogo. Os passes errados abortaram alguns ataques e impediram uma vitória mais tranquila, sem susto. Ainda assim, o saldo foi positivo. E é a evolução apresentada no jogo de ontem que passa a confiança de que o Coxa jogará a Série A em 2013.

Potencial

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A retirada do projeto de lei que altera a concessão de potencial construtivo para a Arena da Baixada tem pouco de "estudo aprofundado" e muito de política. E não se trata apenas da disputa pela prefeitura de Curitiba, mas também da relação entre o Palácio 29 de Março e a Câmara dos Vereadores. Portanto, não se surpreenda se depois das eleições e, principalmente, no ano que vem o projeto voltar à pauta, exatamente com o mesmo texto e com aprovação unânime do legislativo municipal.

À parte da movimentação política, o Atlético já alinhavou seu plano B para concluir o estádio mesmo sem o incremento nos créditos de potencial construtivo. O clube ficou especialmente tranquilo no início desta semana, ao receber uma resposta importante para viabilizar este plano B. Esta alternativa será posta em prática? Provavelmente só saberemos no fim do ano que vem.

Penumbra

A suspensão do Superclássico das Américas é castigo merecido para aquilo que Brasil e Ar­­gentina fazem com seu futebol.

Na Argentina, o futebol virou feudo do kirchnerismo, com transmissão estatizada, construção de novos e inúteis estádios onde não há futebol que justifique e robustos patrocínios diretos do poder público nas equipes. Não se espante se chegar o dia em que Boca e River sejam obrigados por decreto a mudarem suas sedes para o interior.

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Por aqui, a CBF transformou a seleção em um circo mambembe, que se apresenta em qualquer lugar onde se ofere­­ça comida, cama e um punha­­do de moedas. Seria muito melhor uma semana de treinamen­­tos, em que Mano Menezes con­­­siga esboçar um time de ver­­dade, do que um amistoso com a Argentina C. Ou, com o Brasileirão pegando fogo, deixar os jogadores em seus clubes.

Se a Copa fosse um campeonato por pontos corridos, Brasil e Argentina estariam abraçados na zona de rebaixamento, castigados pelo caos administrativo das suas federações. Como trata-se de um torneio mata-mata, é capaz de, conduzidas por seus craques, ainda fazerem a final no Maracanã. E de todo mundo achar que os gigantes sul-americanos são exemplo para o mundo.