Os gols
Confira como nasceram os gols pró e contra o Coritiba na Segundona:
A favor
10 - de dentro da grande área
5 - de falta
2 - jogadas individuais
2 - de cabeça
2 - de fora da área
1 - de pênalti
Contra
9 - de dentro da grande área
3 - de cabeça
1 - de pênalti
1 - de falta
A máxima de que "tamanho não é documento" vem sendo posta à prova na campanha do Coritiba na Série B do Brasileiro. Líder da competição, com 30 pontos em 14 jogos, o Coxa aposta em um elenco de estatura mediana e um ataque baixo para os padrões atuais do esporte. Com uma média de altura de 1,71 m, o quarteto Dudu (1,66 m), Rafinha (1,67 m), Marcos Aurélio (1,68 m) e Betinho (1,85 m), responsável por 12 dos 22 gols alviverdes na competição, faz da velocidade sua principal arma para balançar as redes dos adversários.
Muito em função da altura reduzida de seus principais avantes, dos gols marcados pelo Alviverde na competição apenas dois foram de cabeça: um do meia Ramón (1,86 m, o terceiro mais alto entre os jogadores mais usados na competição) e outro de Ariel, jogador que deixou o clube, após um litígio, para defender o espanhol Racing Santander.
A característica do quarteto ofensivo toque de bola em velocidade faz com que o torcedor coxa-branca comemore gols principalmente de duas maneiras: de falta, especialidade de Marcos Aurélio (3 vezes), ou em jogadas que acabam com o arremate dentro da área. Desta maneira surgiram os gols de Betinho; assim também marcaram Rafinha, Marcos Aurélio e até o lateral-esquerdo Triguinho. É com a bola no chão que o Coxa tem chegado às vitórias.
A principal maneira que faz o coxa-branca sorrir também é a culpada por 9 dos 14 gols que o time levou na Série B. Por baixo, os zagueiros Jéci (1,84 m) e Pereira (1,88 m), por vezes com o auxílio de Cleiton (1,87 m) e Lucas Mendes (1,83 m), têm sofrido com os rivais. Foi assim com os baixinhos do Náutico (3 a 1), na derrota na estreia.
O técnico Ney Franco nunca escondeu que arma a equipe na dependência da velocidade do trio, com a referência de Betinho mais centralizado. Tanto que transformou Enrico (1,77 m) no camisa 12 da equipe. Mesmo carente de jogadas pelo alto, atualmente encontra alguma força com o apoio dos zagueiros no ataque. O Coritiba só deixou escapar a vitória quando viu o adversário fechar a porta para a progressão dos baixinhos (América-MG e Bragantino) ou falhou individualmente (Portuguesa, Náutico e São Caetano).
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