O Coritiba passa pelo momento de maior crise na temporada. Ainda sem vencer no returno, o Coxa está na zona do rebaixamento, com 27 pontos, na 18.ª posição do Brasileirão - a pior colocação desde o início do campeonato.
TABELA: veja como está a classificação da Série A do Brasileiro
Confira abaixo sete fatores que explicam a turbulência no Alto da Glória.
1 – “Reforços”
Os jogadores mais renomados que foram contratados para a temporada não corresponderam. O meia Anderson jogou apenas oito vezes no Brasileirão. O centroavante Alecsandro marcou só um gol em 15 partidas. O meia alemão Baumjohann e o atacante Keirrison sequer entraram em campo. Outros nomes menos conhecidos como Luizão, Tomas Bastos e Getterson também não deslancharam.
2 – Falta de um time base
Por diversos fatores, o Coritiba repetiu apenas três vezes a mesma escalação em 24 rodadas do Brasileirão . A cada jogo, Marcelo Oliveira muda a equipe, seja por jogadores machucados, suspensos ou punidos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), como o atacante Kléber. O Gladiador, principal nome do elenco, ainda passou por uma cirurgia e tem retorno incerto na competição.
3 – Ilusão da diretoria
No início da competição, o presidente Rogério Bacellar declarou que o elenco era “farto de craques ”. Já o diretor de futebol, Ernesto Pedroso, afirmou que o objetivo era “ser campeão ”. O discurso inflamado da diretoria caiu por terra e os cartolas não se pronunciam no momento de crise.
4 – Comprometimento
A falta de entrega e comprometimento dos jogadores é a principal reclamação da torcida. O atacante Kléber já mostrou insatisfação com o desinteresse de alguns atletas do elenco depois das derrotas. Já o goleiro Wilson revelou, após a derrota para o Palmeiras, que cobrou mudança de postura dos companheiros.
5 – Fracasso do ‘efeito Marcelo Oliveira’
Após a demissão de Pachequinho, o Coritiba apresentou rapidamente Marcelo Oliveira. A expectativa criada era plausível. Além do sucesso do técnico na sua primeira passagem pelo clube, Oliveira chegou mais renomado e com dois títulos brasileiros no currículo. Mas até o momento, o aproveitamento caiu de 42% com Pachequinho para 33% (duas vitórias, dois empates e quatro derrotas).
6 – Debandada próxima
Além da eleição presidencial marcada para dezembro, o Coxa tem 22 jogadores cujos vínculos com o clube acabam no final do ano. O lateral-direito Dodô, por exemplo, disse, em um bate-boca com um torcedor no Instagram , que vai deixar o Coxa.
7 – Torcida exausta
Pelo sexto ano seguido, o Coxa luta para não ser rebaixado. De 2012 para cá, o clube já ficou 69 vezes na zona da degola em 214 rodadas – quase um terço de todas as rodadas disputadas. Nas arquibancadas do Couto Pereira, a média de 13.384 torcedores diminui a cada partida. indicando o cansaço da torcida de ver o clube sempre em situação delicada.
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