Alex lamentou a morte de Dirceu Krüger, maior ídolo da história do Coritiba, que faleceu na manhã desta quinta-feira (25), aos 74 anos.
O ex-meia e comentarista da ESPN Brasil está em São Paulo e recebeu a notícia durante as gravações. Ele embarca ainda nesta quinta-feira para Curitiba para acompanhar velório e homenagens ao Flecha Loira.
“Eu recebo com tristeza. Convivi com ele muito tempo, vivemos muita coisa. Ele foi tudo dentro do Coritiba. É até difícil não relacionar a história do clube com ele. Tanto que ele tem uma estátua no clube”, lamentou Alex, também ídolo da história alviverde, à Gazeta do Povo .
Krüger chegou ao Coxa em fevereiro de 1966. Desde então, viveu intensamente o clube como jogador, técnico, auxiliar e funcionário dedicado até o seu falecimento.
>> Carneiro Neto: Folclore envolvendo o Vasco marca trajetória de Krüger no Coxa
>> Ouça o gol de Krüger contra o Athletico que deu o título de 72 ao Coritiba
>> Fotografia: os grandes momentos de Dirceu Krüger
Alex guarda com carinho uma história especial e uma profecia feita por Krüger. Em 1997, o meia, que na época tinha 19 anos, foi treinado por Krüger. Só que ele não imaginava que o técnico daria a ele a faixa de capitão do time.
Tudo aconteceu depois de um Atletiba no Pinheirão. O Coxa havia perdido por 5 a 2 e foi alvo de protestos da torcida. Relembre a história completa aqui .
“Pra mim foi louco. Nós fomos jogar em Francisco Beltrão e no vestiário a faixa de capitão estava em cima do meu uniforme. Eu não entendi e questionei a ele o porquê. Tinham outros jogadores mais experientes. Aí ele respondeu assim: ‘Eu vejo uma liderança em você’. Aproveite porque vai ser assim pelo resto da sua carreira. Um dia você vai entender”, relembra o ex-meia, que foi capitão pelos clubes que passou.
No Fenerbahçe, da Turquia, inclusive, Alex também possui uma estátua em Instambul, tal qual a de Krüger em frente ao Couto Pereira.
Após encerrar a carreira, Alex também lembra com carinho os momentos vividos nestes últimos anos com Krüger, que trabalhava no Coritiba diretamente com as crianças das categorias de base.
“A gente via muitos jogos dos meninos. Era um outro momento. Eu também mais velho, com uma bagagem maior. Aí a conversava com ele já era de igual para igual. O que eu guardo dele foi o carinho, os ensinamentos que ele me deu”, finaliza Alex.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista