O ex-jogador Anderson, que jogou no Coritiba em 2017 e com passagens por Grêmio, Internacional e Manchester United, da Inglaterra, teve um computador apreendido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na última quinta-feira (25), na região metropolitana de Porto Alegre. A informação é do GloboEsporte.com.
A apreensão se deve a uma investigação do MP-RS que busca uma organização criminosa que teria burlado esquema de segurança digital, desviado R$ 35 milhões da Bolsa de Valores e feito a lavagem de dinheiro através de bitcoins.
Em nota, Anderson admitiu que a polícia o procurou, mas garantiu que é uma vítima do crime e reforçou que todo o investimento feito foi de forma legal. O ex-meia é sócio de uma empresa que aplica em bitcoins e teve seu nome envolvido na operação, chamada Criptoshow.
“Uma das nossas empresas foi relacionada a um assunto que não merecíamos e hoje, por conta disso, recebi em minha residência a polícia com a cordialidade que lhes é merecida. Nada tenho a esconder. Nossos valores são fruto do meu trabalho e está devidamente declarado”, diz parte da nota.
O MP-RS realizou 13 mandados de busca e apreensão na quinta. De acordo com a investigação, foram feitas transferências para empresas de Porto Alegre, Cachoeirinha-RS, São Paulo e Porto Velho-RO.
Confira a nota completa de Anderson:
“Eu, Anderson Luis de Abreu Oliveira, venho a público esclarecer.
Trouxe recursos de uma vida toda para fazer negócios no estado que amo. Apesar das dificuldades que ele vem passando, quero continuar fazendo negócios aqui, pois acredito e sou prova de que um menino pobre e sem estudo pode vencer na vida trabalhando e com empenho.
Conheço e invisto há quatro anos no mercado de criptomoedas. Investi mais fortemente em 2019 no bitcoin. Comprei com dinheiro declarado conforme comprovante e imposto de renda.
Desde então, negocio no mercado compra e venda destas criptomoedas para ganhar dinheiro e também porque gosto de tecnologia. Para isso, comprei a participação na empresa House Tecnologia Ltda, que realiza compras e vendas quando é oportuno.
Uma das nossas empresas foi relacionada a um assunto que não merecíamos e hoje, por conta disso, recebi em minha residência a polícia com a cordialidade que lhes é merecida. Nada tenho a esconder. Nossos valores são fruto do meu trabalho e está devidamente declarado.
Agradeço às autoridades pelo tratamento digno ao qual fui submetido e a todos que sabem o que sou e quanto sou grato ao Rio Grande do Sul. Tanto que continuarei investindo e dando empregos o quanto eu puder.
Venho esclarecer com extrato abaixo nossos investimentos em 2019 apenas em uma empresa do ramo de criptomoedas. Portanto, não precisamos cometer algo errado conscientemente.
Esclareço por hora (sic) que fomos envolvidos sem dolo (intenção), mas vendemos o que era nosso e acreditávamos estar recebendo o pagamento, pois fizemos a operação normal como é de costume.
O grande prejuízo está sendo nosso… Mas não deveria ser.”
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