Principal contratação do Coritiba, Alecsandro estreou perdendo um pênalti decisivo em Santos. Já aos 47 minutos do segundo tempo, o avante parou em Vanderlei e o Coritiba acabou batido por 1 a 0 pelo Santos na 2.ª rodada do Brasileirão. Chance desperdiçada que fez o técnico Pachequinho sair em defesa do atleta ainda na Vila Belmiro.
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Os números recentes do centroavante de 36 anos, entretanto, são animadores e justificam o contrato para Alecsandro defender o Alviverde até o final de 2018. Mostram que ‘Alecgol’ não foi contratado apenas por ser filho do ídolo Lela ‘Careta’.
Segundo dados do site O Gol, Alecsandro tem média de uma bola na rede a cada 1,8 jogos completos (90 minutos) nas últimas quatro temporadas. A exceção é a atual temporada, quando o jogador ainda não anotou. Até então, são oito jogos (um pelo Coxa e sete pelo Palmeiras), 231 minutos jogados (o equivalente a 2,6 duelos inteiros) e nenhum gol marcado.
Na comparação, Kléber ficou em 3.º na lista dos goleadores do Brasil em 2016 com 23 gols. O Gladiador precisou de 3.375 minutos para atingir a marca, o que resulta em um gol a cada 1,8 jogos inteiros. Nesta temporada, o atacante está ainda melhor com um gol a cada 1,4 duelos inteiros e 11 bolas na rede.
Alecsandro comprovou a eficiência mesmo sendo “reserva de luxo” em seus últimos clubes. Foi assim no Atlético-MG, em 2013, quando conquistou a Libertadores. Com Ronaldinho, Bernard, Diego Tardelli e Jô, o centroavante foi titular apenas 18 vezes e ainda assim anotou 11 gols em 2.011 minutos (um a cada 2 jogos completos).
No ano seguinte, pelo Flamengo, Alecgol voltou a ser protagonista e obteve o melhor desempenho recente: uma bola na rede a cada 1,6 jogos completos e 21 gols no total. Já em 2015, atuou pelo clube carioca e foi transferido para o Palmeiras na metade da temporada. Somando as duas passagens, vazou a meta rival 13 vezes atuando 2513 minutos – com um gol a cada 2,1 partidas inteiras.
Por fim, em 2016, Alecsandro deixou sua marca em 12 oportunidades com 1859 minutos em campo pelo atual campeão brasileiro. A média foi de um gol a cada 1,7 duelos, mesmo com os dois meses parado por causa de uma acusação de doping, que posteriormente teve a inocência do atleta comprovada.
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