Rildo lamenta lance perdido pelo Coxa.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Há 40 dias no comando do Coritiba , com seis jogos à frente da equipe no Brasileirão, o técnico Marcelo Oliveira confessa ainda não ter formado um time a partir do elenco que tem à disposição no Alto da Glória.

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Para o experiente treinador, tem sobrado ansiedade e faltado confiança para seus comandados em campo. Sob o comando de Oliveira, o Alviverde venceu dois jogos, empatou um e perdeu três, aproveitamento de 38,8%.

TABELA: veja como está a classificação da Série A do Brasileiro

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“Embora esteja há um mês no clube, e parece muito, são seis jogos, a dificuldade é formar um time, ainda não temos. Precisa de uma engrenagem para as jogadas acontecerem de forma natural”, declarou Oliveira, após o revés para o Vitória , segunda-feira (28), no Couto Pereira.

VEJA a entrevista completa de Marcelo Oliveira

“Eu vejo, sinceramente, no Coritiba uma mescla de falta de confiança para jogar, de alguns jogadores, e também um pouco de ansiedade. Isso se refletiu nas duas expulsões [contra o Vitória]”, prosseguiu, lembrando dos cartões vermelhos recebidos por Márcio e Anderson.

Oliveira confia no retorno do atacante Kléber para encontrar seu Coritiba ideal. O Gladiador está liberado para jogar após cumprir longo gancho do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas ficou de fora da derrota para o Vitória após sentir dores no joelho.

“Não podemos colocar tudo em cima de um jogador, mas ele é fundamental, importante, treinamos com ele na última semana. Vamos aguardar, ele vai voltar, treinar. Temos que melhorar o time como um todo, equilibrado, com recomposição, criação”, completou.

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Com a derrota, o Coxa caiu para a 15.ª posição da Série A, permanecendo com 26 pontos, somente um a mais do que a Chapecoense, que abre a zona de rebaixamento na 17.ª posição, com 25.

Técnico explica escolha por Longuine em pênalti

Oliveira também falou sobre a escolha pelo meia estreante Rafael Longuine, ex-Santos, para bater o pênalti contra o Vitória, aos 42 minutos do primeiro tempo, defendido pelo goleiro Fernando Miguel.

“Devem estar se perguntando porque o Longuine, que chegou agora, foi bater o pênalti: é pelo aproveitamento. Os candidatos treinam todos os dias e ele teve os melhores aproveitamentos durante a semana. É um jogador técnico, batem muito bem na bola e vejo méritos do goleiro do Vitória”, analisou.