O rebaixamento do Coritiba para a Série B irá promover uma debandada geral pela porta dos fundos do Alto da Glória.
Deixará o clube toda a gestão do presidente Rogério Bacellar, incluindo os vice-presidentes J osé Fernando Macedo, Gilberto Griebeler, Alceni Guerra e Celso Luiz Andretta. A cúpula, representada por Bacellar, se desculpou pelo rebaixamento através de uma nota oficial, mas o cartola sequer acompanhou a delegação na derrota para a Chapecoense, em Santa Catarina, que sacramentou a queda para a Segundona.
Neste pacote também estão Ernesto Pedroso e Alex Brasil, os diretores responsáveis pelo departamento de futebol e pela montagem do elenco. Ambos foram duramente criticados pela torcida durante a temporada, principalmente pela perda brusca de rendimento no Brasileirão após as sete primeiras rodadas.
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Boa parte do elenco que participou da campanha que derrubou o Alviverde pela terceira vez na era dos pontos corridos (desde 2006) também não fica para a Série B em 2018. Ao todo, são 22 atletas que têm contrato somente até dezembro. Veja a lista completa aqui .
Como o clube elegerá um novo presidente no próximo sábado (9), ainda não se sabe quem fica e quem sai. Os candidatos a presidente são Samir Namur, João Carlos Vialle e Pedro de Castro. Quem ganhar o pleito terá trabalho na remontagem do elenco. Todos prometem reformulação total no futebol coritibano e mais espaço para os jovens da base.
O lateral Thiago Carleto já declarou que não fica. O destino provável é o rival Atlético . Outros titulares que seguirão o mesmo rumo serão o volante Alan Santos, de saída para o futebol mexicano, e o defensor Cleber Reis, emprestado pelo Santos, e que tem salário de R$ 250 mil pagos entre o clube paulista e o paranaense. Nomes relevantes deste grupo que atuaram na Série A e que dificilmente permanecerão são os de Henrique Almeida, Rildo, Tiago Real, Léo, Jonas, Anderson, Edinho e Baumjohann.
Além dos 22 jogadores sem vínculo, o lateral Dodô já está negociado com o Shakhtar, da Ucrânia. O prata da casa chegou a anunciar que não ficaria quando bateu boca com um torcedor nas redes sociais em setembro.
Além da debandada, o Coxa terá que lidar com atletas renomados que pertencem ao clube, mas podem ir ao mercado à procura de equipes que disputam competições mais valorizadas.
O atacante Kléber deixou a Arena Condá, em Chapecó, sem se posicionar sobre o assunto. O Gladiador tem contrato de mais um ano com o Alviverde, mas nesta temporada ficou marcado por lesões e pela suspensão de 11 jogos no Nacional por ter cuspido no volante Édson, do Bahia. Por outro lado, o goleiro Wilson externou o desejo de cumprir o acordo com o Coritiba, assinado até 2020. Ele é um dos poucos atletas que conta com o apoio da torcida.
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Quem também está na berlinda é o técnico Marcelo Oliveira. Bicampeão paranaense e finalista duas vezes da Copa do Brasil (2011-12) na sua primeira passagem pelo Coxa, o técnico se emocionou ao tentar explicar o rebaixamento no último domingo (3).
O treinador de 62 anos e sua comissão têm contrato só até o fim do mês e custam R$ 400 mil aos cofres alviverdes. Oliveira se colocou à disposição da nova diretoria para negociar a renovação. Entretanto, os concorrentes à presidência alviverde afirmam que vão atrás de um técnico mais barato.
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