Anunciado no Coritiba duas semanas após o rebaixamento do clube à Série B, Sandro Forner assumiu o comando técnico da equipe como uma aposta do recém-empossado presidente Samir Namur.
72 dias depois de aceitar o convite, o ex-treinador do sub-20 passou no seu primeiro grande teste à frente do Coxa. Nesse domingo (25), no Couto Pereira, Forner levou o clube ao título da Taça Dionísio Filho, o primeiro turno do Paranaense.
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Com elenco totalmente reformulado e repleto de jogadores jovens nas mãos, o ex-zagueiro de 47 anos enfrentou momentos turbulentos no início da campanha do Estadual.
Nas quatro primeiras rodadas, por exemplo, o desempenho preocupou a torcida. Foram dois empates em casa (Prudentópolis e Rio Branco) e uma vitória magra sobre o União (1 a 0), um dos times de menor orçamento do campeonato, em Francisco Beltrão.
O resultado, que poderia representar um alívio para o estreante, precedeu o pior cenário possível: derrota para o rival Atlético no Couto e nova chuva de críticas das arquibancadas.
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Apesar da pressão, Forner garante que não temeu em se tornar mais uma vítima da instável profissão. Nem quando escapou por muito pouco de ser eliminado pelo pequeno Parnahyba na Copa do Brasil.
“Quando o presidente me chamou para assumir o time, eu poderia ficar no cargo de auxiliar confortavelmente”, contou, em entrevista coletiva.
“Mas cheguei a um momento que tinha que tentar alguma coisa. Oportunidade não aparece a todo momento e muitas vezes não aparece até para pessoas mais qualificadas do que eu. Era o momento de encarar...Se tivesse com medo de perder o cargo, não poderia ter aceitado”, emendou.
Desde o início, Forner sabia que precisava de tempo para mostrar resultado. Além de conhecer o plantel de maneira mais profunda, ele necessitava que os jogadores compreendessem e aceitassem sua ideia de jogo.
E isso só é possível treinando muito e repetindo todo o processo. Hoje, o Coxa soma cinco partidas de invencibilidade -- são quatro vitórias e um empate em um período de apenas duas semanas. Além disso, também já está garantido em uma eventual decisão do Paranaense.
“Não foi só o Coritiba, mas outros grandes tiveram muitos problemas e ainda estão tendo. Lembrando que reformulamos o time inteiro. Com os bons resultados, a confiança aumenta e as coisas começam a fluir”, analisa o treinador, que escalou oito pratas da casa na final com o Rio Branco.
É claro que a utilização da base é um dos objetivos da atual diretoria, mas o número alto não foi intencional, garante o técnico.
“Foi a performance deles que os manteve. Eu não tinha pretensão de jogar com oito jogadores da base. Mas eles tiveram performance, bons resultados, não tinha por que mudar. É um raciocínio bem simples”.
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