Há quase três meses sem entrar em campo, o Coritiba, aos poucos, vai retomando a rotina. A última vez que o Coxa entrou em campo foi no dia 15 de março, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense, quando goleou o Athletico por 4 a 0, no Couto Pereira.
Desde então, os jogadores ganharam férias, o clube ficou parado e a volta das atividades aconteceu na primeira semana de maio. Em um primeiro momento, o elenco passou a trabalhar via home office, seguindo as instruções da preparação física alviverde.
Porém, desde a semana passada, todo o grupo já retomou os treinos no campo, após testar todos os jogadores e membros da comissão técnica - inclusive o técnico Eduardo Barroca, que retornou do Rio de Janeiro. Todos deram negativo como resultado e ninguém foi afastado. Mesmo assim, neste primeiro momento, os atletas treinam apenas a parte física e de maneira individual.
Enquanto não há uma definição sobre a volta do futebol no Brasil, o Coritiba trabalhou vem trabalhando nos bastidores. Embora o próprio treinador e o presidente Samir Namur tenham falado sobre a contratação de reforços, apesar das dificuldades financeiras neste período - que acarretou na demissão de funcionários e na redução salarial do elenco - até aqui o Coxa apenas renovou os contratos de três jogadores.
Para a sequência da temporada, o Alviverde ainda tem a fase final do Estadual - encara o Paraná Clube nas quartas - e todo o Campeonato Brasileiro. Ou seja, se seguir o regulamento prévio, o time entrará em campo entre 40 e 44 vezes, dependendo até onde chegar no Estadual.
"Tem uma expectativa de ter um tempo adequado de preparação até para resguardar a saúde e integridade física dos atletas. A Fifa já determinou o aumento no número de substituições, o que nos dá a oportunidade de flexibilizar a minutagem em campo", disse Barroca, sobre a sequência de 2020.
Fora de campo
Durante toda a pandemia, o Coritiba se movimentou na luta contra o coronavírus. Em diversos momentos o clube mostrou solidariedade, divulgando serviços de torcedores, ajudou a Santa Casa, incentivou a doação de sangue, doou alimentos para quem dependia de dias de jogos no Couto e também arrecadou máscaras para comunidades carentes.
Além disso, realizou diversas promoções para os associados, na tentativa de manter uma renda fixa, uma vez que não contou com bilheterias e as cotas de transmissão ficaram paradas neste período.
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