O rebaixamento do Coritiba para a Série B aumentou ainda mais o desafio do próximo presidente do Coritiba que será escolhido no próximo sábado (9).
Concorrem no pleito Samir Namur, da chapa Coritiba do Futuro; Pedro de Castro, da Novo Coritiba; e João Carlos Vialle, da chapa Sangue Verde. Um deles terá a tarefa de trazer o Coxa de volta à elite do futebol brasileiro.
Em comum, a necessidade de reformulação dos projetos para a Segundona e a necessidade de mudança radical no departamento de futebol. Veja o que dizem os candidatos:
Planejamento
“Muda tudo. Na Série B é tudo diferente: campo, futebol, salários. É um momento crucial na vida do Coritiba. Por isso não é hora de colocar gente inexperiente no comando”, defende Vialle, aproveitando para fazer campanha a seu favor.
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Já Namur criticou a ausência de uma gestão profissional do futebol na atual diretoria, com “muitas contratações, sem critério e com altos salários”. Agora, para um aproveitamento maior da base, será necessário repensar o planejamento
“Além do prejuízo institucional, há perda considerável de receita, principalmente sócios, bilheteria e patrocinadores. Portanto, o planejamento financeiro, principalmente orçamentário, precisa ser revisto”, admite.
Por fim, Pedro de Castro, também criticou a falta de gestão da atual diretoria, resultado – segundo ele – da falta de união dos verdadeiros coxas-brancas. Com a confirmação da Série B em 2018, é necessário alterar os planos.
“A estrutura de futebol da Série B, o perfil de jogador, de diretor, do departamento de futebol, tudo muda. O perfil de profissional muda, mas a responsabilidade não”, alerta o candidato.
Reformulação no futebol
Os três candidatos deixaram claro que pretendem fazer uma grande mudança no departamento de futebol do Coritiba. O técnico Marcelo Oliveira não deve continuar no clube e dificilmente algum jogador com contrato vencendo permanecerá.
“A mudança será radical, total. A torcida não aceita que as pessoas que acabaram de cair com o clube permaneçam no comando do futebol”, argumenta Vialle.
“A reformulação é urgente, profunda e deve começar no dia 10 de dezembro. Não apenas no futebol, mas em toda a administração do clube”, afirma Namur.
“A reformulação será quase que na totalidade. Poucas peças devem permanecer, até porque é necessário a transição. Não pode se radical. Tem que ser racional”, afirma Castro.
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