O Coritiba perdeu seu quarto pênalti no Brasileirão neste domingo (24), na derrota para o Botafogo por 3 a 2, no Couto Pereira, do total de oito cobrados na disputa. O lateral esquerdo Thiago Carleto foi para a cobrança e viu o goleiro Gatito Fernández acertar o canto e ficar com a bola, aos 34 minutos do primeiro tempo. Antes da cobrança, porém, a torcida alviverde entoou o grito de “Wilson, Wilson”, pedindo para que o goleiro cobrasse o pênalti. Com o resultado, o Coxa segue na ZR, na 19ª colocação, com 27 pontos.
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“Nós treinamos pênaltis todo dia e os jogadores são determinados para bater. O melhor batedor da semana toda foi o Carleto, ele praticamente não errou. A torcida pediu o Wilson, mas eu não me lembro do Wilson ter batido pênalti em outros clubes, nem aqui também. Ele bateu um apenas em uma decisão de pênaltis, assim como o Fernando Prass bateu comigo lá no Palmeiras e não se tornou o batedor oficial”, explicou o técnico Marcelo Oliveira ao ser questionado sobre a escolha por Thiago Carleto.
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Entretanto, ao contrário do que Oliveira disse, Wilson já marcou gols de pênalti durante a partida - só no Coritiba ele anotou em decisão por penalidades, nas quartas de final da Sul-Americana de 2016 contra os argentinos do Belgrano. Já no Figueirense e Vitória, o goleiro era o cobrador oficial de pênaltis. No Coxa, o goleiro, ídolo da torcida e capitão da equipe, também balançou a rede adversário com um gol de cabeça, no empate por 3 a 3 com o Rio Branco pelo Paranaense de 2016.
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No Brasileiro, além de Thiago Carleto, o Coritiba já desperdiçou outros três pênaltis, com Alecsandro, Henrique Almeida e Rafael Longuine. Kleber, pela Copa do Brasil e pelo Paranaense, e Neto Berola, também no Estadual, aumentam o número em 2017.
“O Carleto é um dos melhores chutadores do Brasil, o cara que fez o gol de falta e bateu muito bem na semana. Hoje era Carleto, Galdezani e, terceiro, o Anderson, qualquer um podia bater na ordem dos treinamentos”, completou Marcelo Oliveira.
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