Sem chances de acesso nesta Série B, o Coritiba planeja 2019. Uma das principais decisões da diretoria liderada pelo presidente Samir Namur passa pela continuidade ou não do técnico Argel Fucks.
O gaúcho de 44 anos possui contrato com o Coxa até dezembro deste ano. Contratado em setembro, Argel tem duas vitórias, quatro empates e duas derrotas no comando alviverde.
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O técnico, por sinal, já cobrou a diretoria por uma definição quanto ao futuro. “É importante definir o quanto antes uma situação para todo mundo, é isso que faremos esta semana”, declarou.
Já a diretoria do Coritiba deve se reunir nos próximos dias justamente para tomar decisões mirando 2019. Diante deste cenário, listamos três motivos favoráveis e outros três contrários à permanência de Argel no Alto da Glória.
Prós
Ajustes no elenco
Por já conhecer o atual elenco alviverde, Argel seria peça importante na montagem do time do ano que vem. Teoricamente, o treinador sabe das principais carências e pode indicar nomes que venham a supri-las.
Vale lembrar que 26 atletas do elenco possuem contrato para 2019: ou seja, a tendência é de que o Coxa mantenha uma base, apesar do fracasso técnico do time na Série B deste ano.
Continuidade
O Coritiba teve três treinadores em 2018: Sandro Forner, Eduardo Baptista e o próprio Argel. Logo, a permanência do atual treinador quebraria o cenário de falta de convicção demonstrado pelo presidente Samir Namur.
Em outras palavras, a aposta na renovação de contrato de Argel serviria para acalmar o clima de instabilidade que se instalou no Alto da Glória e aceleraria o planejamento para a próxima temporada.
“Espírito de Série B”
Argel repete na beira do gramado o estilo que o consagrou como um dos zagueiros mais enérgicos e com raça do país. Seja em jogos ou treinamentos, o comandante tem estilo marcado pelas cobranças aos atletas.
Em um campeonato tecnicamente nivelado por baixo, a energia transmitida pelo treinador pode ser combustível valioso em momentos decisivos.
Contras
Salário
A permanência na Série B alterará drasticamente o orçamento do Coritiba em 2019. A cota de tevê deve despencar de R$ 35 milhões para cerca de R$ 6 milhões. Consequentemente, a diretoria terá de reajustar os salários.
Contratado dentro do “cenário 2018”, Argel poderia ter de aceitar uma redução nos vencimentos caso queira permanecer em 2019, diante da necessidade de enxugamento da folha coxa-branca.
Paulo Pelaipe
Responsável pela contratação de Argel, o diretor Paulo Pelaipe ainda não tem permanência garantida no Coritiba. O contrato dele termina em dezembro e o Coxa inclusive já sondou outros nomes no mercado.
Uma saída de Pelaipe diminuiria a força de Argel no clube. Além disso, a chegada de um novo diretor poderia significar a contratação de um novo treinador, como normalmente acontece no futebol brasileiro.
Retrospecto recente
Os últimos trabalhos de Argel pesam contra o treinador. Em maio deste ano, foi demitido do Criciúma com somente 40,5% de aproveitamento. Em 2017, acabou demitido do Goiás após somente sete jogos no comando.
Já em seu clube anterior, o Vitória, fez bom trabalho, mas saiu após uma confusão com o volante Edson, do Bahia. Ele salvou o clube baiano da queda em 2016 e saiu com aproveitamento de 79,8%.
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