Faltando cerca de cinco meses para a eleição presidencial do Coritiba , a oposição se articula nos bastidores para a criação de uma chapa contrária à atual gestão. Neste movimento destaca-se o empresário Giovanni Kassin, proprietário da rede de restaurantes Di Frango e conselheiro do clube.
“Com certeza teremos uma chapa no final do ano. Ainda não está definido quem será o nome para presidente, mas já temos entre 80 a 90 coxas-brancas interessados em participar, dos mais diversos setores”, conta Kassin, o mais cotado para ser o candidato.
SAIBA MAIS sobre o grupo liderado por Giovanni Kassin
O empresário diz que a movimentação inclui reuniões com até 150 pessoas. O assunto principal: como o Coritiba pode melhorar a partir do ano que vem. A ideia é juntar coxas-brancas que tenham os mesmos valores e que queiram o crescimento do Alviverde, mas com responsabilidade nas contas do clube.
Existe a possibilidade, caso realmente haja uma comunhão de ideias, de uma união com o outro grupo que já tinha se interessado em participar da eleição. Essa outra ala inclui o médico João Carlos Vialle e o ex-presidente Jacob Mehl. O último, por sinal, acredita que uma chapa de oposição única pode ser um bom caminho para o Coritiba.
“Acredito que é o caminho mais correto para a vida do Coritiba. Se dividir [a oposição], é pior para a vida do clube”, afirma Mehl, admitindo que muito do que irá ocorrer na eleição depende de como será a reta final do Coxa no Brasileiro.
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Já Vialle, que chegou a ser cogitado como um provável candidato, acredita que o cenário eleitoral deve ficar mais claro em outubro. “Eu saí do Hospital Cajuru e e teria tempo e experiência para trabalhar para o Coritiba de domingo a domingo. Mas não posso dizer que sou candidato. Quem tem que dizer isso são os torcedores, os conselheiros e a imprensa”, declara.
Na situação, o presidente Rogério Bacellar já admitiu que não pretende concorrer à reeleição. No entanto, ainda não há uma definição de quem seria o seu sucessor.
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