O Coritiba teve sua segunda proposta de Ato Trabalhista, acordo judicial para a quitação de dívidas trabalhistas, negada pela Justiça do Trabalho.
O Coxa havia proposto pagar seu passivo trabalhista, que gira em torno de R$ 38 milhões, em oito anos, com juros de 1% ao mês, retendo para isso 20% de sua receita líquida mensal.
Além disso, uma segunda proposta, que seguiria os mesmos termos, mas com o adicional de 20% do valor líquido de futuras vendas de jogadores, também foi negada. Antes, em julho, o Coritiba já havia tido uma primeira proposta também rejeitada.
Justiça do Trabalho faz novas exigências para Ato Trabalhista do Coritiba
O Coritiba não se manifesta oficialmente sobre o pedido rejeitado na última segunda-feira (10). O clube informa que se manifestará somente na esfera jurídica.
A reportagem apurou, no entanto, que o clube tem agora 15 dias para apresentar nova proposta, refazendo alguns de seus termos. O principal deles diz respeito ao prazo para a quitação do passivo trabalhista.
Enquanto em sua proposta mais recente o Coxa propunha prazo de oito anos para liquidar este passivo, a juíza exige que este prazo seja reduzido para três anos, dentre outros ajustes. O departamento jurídico alviverde já trabalha para formular a nova proposta, atendendo às novas exigências da Justiça do Trabalho.
Busca do Coritiba pelo Ato Trabalhista foi solução do rival Paraná
Em 2018, o Paraná fez um acordo com a Justiça do Trabalho em que ficou definido que 20% de toda a arrecadação paranista fosse destinada ao pagamento de dívidas trabalhistas. O acordo foi renovado em 2019 e também em 2020. Durante a pandemia, entretanto, o Tricolor conseguiu uma suspensão do ato, podendo reter 100% de suas receitas no período.
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