O Coritiba não mediu palavras e disparou forte contra o Athletico e o T ribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) após a decisão que manteve o Atletiba desta quarta-feira (30), às 21h30, na Arena da Baixada, no esquema de ‘torcida humana – leia a nota completa aqui. O jogo vale pela quarta rodada do primeiro turno do Paranaense 2019.
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O modelo, implantado pelo Furacão com o aval do Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR), não prevê setor exclusivo para os torcedores visitantes e também impede caracterização dos mesmos. Os coxas-brancas que quiserem assistir ao clássico in loco terão de comprar ingressos entre os fãs rivais.
“No Atle-Tiba de hoje, misturando as torcidas e coagindo centenas de Coxas-Brancas, descaracterizados, é praticamente certo um alto número de atos de violência. O sangue estará nas mãos do CAP e do TJD-PR”, avisou o Alviverde, em nota oficial.
O texto continua com mais críticas ao Rubro-Negro, que, na visão do Alviverde, se considera “acima de todos (Federação, Tribunal e clubes) e rasga o regulamento criando regras artificiais, típicas de regimes autoritários”. Praticamente uma declaração de guerra entre as diretorias.
“Este Conselho Administrativo adotou posição intransigente de defesa dos interesses e direitos do torcedor Coxa-Branca, especialmente o de ter todas as garantias e liberdade para acompanhar o seu clube onde quer que seja. E assim será nos próximos dois anos, pois vamos às últimas instâncias e consequências para defender o nosso torcedor”.
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A nota do Coritiba também criticou a decisão do TJD-PR, que, segundo o clube, ignorou a liminar que obrigava o Athletico a vender ingressos em local próprio para a torcida visitante, além de garantir o uso das cores e dos uniformes em um local exclusivo no estádio.
“A desmoralização do TJD é causa direta da perda de credibilidade do campeonato, pois estimula todos os clubes a descumprirem as suas decisões. A partir de agora, disputa-se um campeonato sem justiça desportiva”.
Procuradoria do TJD-PR também critica decisão
Em nota, a procuradoria do TJD-PR também criticou a decisão do presidente do próprio órgão, Adelson Batista.
Na noite de segunda-feira (28), antevéspera do Atletiba, ele havia feito despacho determinando que o Athletico reservasse local separado à torcida do Coxa na Arena, além de assegurar o direito de os torcedores usarem as cores e uniformes do Alviverde.
Como a diretoria do Furacão não cumpriu a decisão liminar, a procuradoria requereu que o presidente Luiz Sallim Emed fosse intimado para o cumprimento da mesma – ou que, em caso de novo descumprimento, a partida fosse realizada com portões fechados.
O Athletico voltou a desrespeitar a liminar, mas o pedido de clássico sem torcida acabou, de todo modo, indeferido nesta quarta-feira.
“Em que pese a Procuradoria respeite o entendimento do TJD-PR, não concorda com tal decisão, uma vez que o notório o descumprimento da liminar pelo CAP, mantendo-se a “Torcida Única”, fere os direitos regulamentares e culmina em relevante incerteza com relação à segurança da partida”, diz a nota oficial, que ressalta que as providências cabíveis serão feitas através de denúncias pelo tribunal.
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