O Coritiba deve anunciar nos próximos dias a renovação de contrato de Jorginho. É interesse do clube e é interesse do treinador, por isso a expectativa é de um acordo tranquilo.
No último final de semana, o executivo de futebol Rodrigo Pastana tinha viagem marcada para o Rio de Janeiro - para, entre outras tarefas, conversar com o técnico. Confirmando a permanência, ele entra em uma lista de outros sete profissionais que ‘viraram o ano’ no comando alviverde. E na maioria dessas vezes, a manutenção significou sucesso em campo.
Desde o início do século, os treinadores que seguiram no Coxa após o final da temporada foram Ivo Wortmann (de 2000 para 2001), Paulo Bonamigo (2002 para 2003), Antônio Lopes (2004 para 2005), Ney Franco (2009 para 2010), Marcelo Oliveira (2011 para 2012), Marquinhos Santos (2012 para 2013) e Argel Fucks (2018 para 2019). Destes, apenas Argel não teve resultados relevantes.
No seu ‘segundo ano’ de Coxa, Wortmann levou o time às semifinais da Copa do Brasil e da Copa dos Campeões, com um time que contava, entre outros, com Evair, Enílton, Edmílson e Messias. Foi tão bem que deixou o clube para treinar o Cruzeiro, e acabou voltando meses depois ao Alto da Glória - um caso bem semelhante ao que viveu Rogério Ceni nesta temporada.
Paulo Bonamigo deixou o Paraná Clube em 2002 para ser o último treinador que levou o Coxa para a Libertadores no ano seguinte. Naquele 2003, o time terminou em quinto lugar no Brasileirão, além de conquistar o Paranaense em uma campanha invicta. Bonamigo teve tempo para montar o time ao seu estilo, e os resultados vieram.
O ‘Delegado’ Antônio Lopes teve mais êxito em 2004 do que no ano seguinte. E depois dele demorou para que uma renovação acontecesse. Foi só em 2009, quando mesmo com o rebaixamento Ney Franco continuou no Coritiba. E montou as bases de um elenco que dominou o futebol paranaense nos anos seguintes. Com o técnico, vieram o Paranaense e a Série B em 2010, além de um time que nas mãos de Marcelo Oliveira chegou mais longe.
Marcelo também renovou contrato para 2012, e o Coxa conquistou naquele ano o tricampeonato estadual e a segunda final seguida de Copa do Brasil. O sucessor, Marquinhos Santos, também teve tempo para trabalhar, e no seu segundo ano como treinador levou a equipe ao tetracampeonato paranaense.
Depois de trocas incessantes no banco de reservas (depois de Marquinhos, foram 14 trocas em cinco anos), Argel conseguiu seguir no Coritiba na virada deste ano. Mas o trabalho ruim levou à demissão ainda em fevereiro, e Jorginho foi o quarto técnico da temporada. Recuperou o time, conquistou uma invencibilidade de 13 jogos e garantiu o acesso. Resultados que devem garantir a renovação de contrato - e o tempo necessário para conseguir repetir o que alguns antecessores conseguiram.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”