O Coritiba fechou um acordo e pagou R$220 mil aos herdeiros do ex-volante Sérgio Manoel, falecido no acidente aéreo da Chapecoense, em 2016. O jogador, que atuou pelo Coxa de 2012 a 2014, havia movido um processo trabalhista contra o clube em agosto de 2016, mas acabou falecendo antes da primeira audiência do caso.
Sérgio Manoel vestiu a camisa do Coxa por quase três anos, mas ficou marcado por duas lesões no ligamento cruzado do joelho esquerdo, em 2012 e 2013, que o afastaram dos gramados por mais de um ano. Na ocasião, o atleta pagou do próprio bolso as apólices de seguro pelas cirurgias e também não teve seu vínculo estendido por estabilidade como tinha direito. O ex-volante foi uma das 71 vítimas do desastre da Chape, que aconteceu em novembro de 2016, na Colômbia.
Em 2017, a 18ª Vara de Trabalho de Curitiba determinou que o clube indenizasse a família do ex-atleta em aproximadamente R$ 630 mil. O advogado do jogador cobrou os R$ 25 mil referentes ao seguro e também a estabilidade provisória, obrigação que o Coritiba teria em prorrogar o contrato por 12 meses, incluindo salários, férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O Coritiba recorreu e os valores foram reduzidos.
O valor atualizado da indenização era de R$ 230 mil, conforme apurou a reportagem, e o representante jurídico de Sergio Manoel conseguiu o bloqueio da cota televisiva do clube a fim de receber a quantia. A Rede Globo chegou a depositar uma parte do valor diretamente para os representantes do ex-jogador.
Para encerrar o caso, o Alviverde, então, assinou um acordo para que o dinheiro depositado ficasse, de fato, com a família do atleta, desde que uma pequena redução fosse concedida. A quantia final da ação ficou em R$220 mil. Via assessoria de imprensa, o Coritiba se manifestou dizendo que não comenta questões do departamento jurídico.
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