2019 acabou e o Coritiba fechou a temporada em festa, com a conquista do acesso à Série A do Brasileirão 2020. Apesar dos altos e baixos, o ano terminou de maneira positiva para o clube, que tem motivos para comemorar.
Momentos marcantes, como a volta do meia-atacante Rafinha, um dos ídolos recentes da história do clube, e o retrospecto no Couto Pereira, ficarão marcados na memória dos torcedores.
O estádio se transformou novamente em uma arma para o Coritiba na Série B. Em 19 jogos foram 12 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas, totalizando 70,18% de aproveitamento, o segundo melhor do torneio, atrás apenas do campeão Bragantino (78,95%).
Aliado ao bom público, média de 22.419 pessoas por partida, o Alto da Glória recuperou os bons tempos do time, que foi empurrado para as vitórias.
Já o retorno de Rafinha foi um algo mais para a torcida, que desde 2012, quando Alex anunciou sua volta, não via alguém tão importante pedir para vestir a camisa coxa-branca outra vez.
Para esquecer
Por outro lado, apesar do final feliz, 2019 não foi o tempo todo positivo. Desde o começo da temporada, o Alviverde não apresentou um futebol produtivo, mesmo tendo três técnicos no comando (Argel Fucks, Umberto Louzer e Jorginho), e não rendeu o que se esperava, virando um time de resultados.
O reflexo disso foi uma oscilação ao longo de toda a Série B, que veio desde o Paranaense. Embora tenha chegado às finais dos dois turnos no Estadual, o Coxa bateu na trave, sendo eliminado nos pênaltis pelos finalistas Toledo e Athletico.
Aliás, o que o torcedor do Coritiba não quer lembrar de 2019 são os clássicos.
Contra Furacão e Paraná foram, no total, cinco jogos, com duas vitórias (no Paranaense), um empate e duas derrotas, totalizando 46,6% de aproveitamento. Na Série B, o Coxa não venceu nenhum duelo paranaense, ainda somando três empates (dois contra o Operário e um com o Londrina) e uma derrota, para o Tubarão.
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