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O Coritiba pretende elevar os gastos com o futebol em 2017 no último ano do mandato do presidente Rogério Bacellar. No orçamento coxa-branca, os planos são de aumentar em 6,6% o investimento no principal setor do clube na comparação com 2016. Será um salto de R$ 61,9 milhões, aplicados na temporada passada, para R$ 66 milhões, indicativo de que reforços ainda devem desembarcar no Alto da Glória.

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“Para 2017, o Coritiba orçou em R$ 66 milhões de reais os seus gastos com sua estrutura de futebol, valor este que compreende o futebol profissional e as categorias de base”, afirma a direção administrativa do Coxa via assessoria de imprensa.

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Bacellar assumiu o clube no início de 2015 com a promessa de diminuir os gastos no futebol. E cumpriu. Com Vilson Ribeiro de Andrade, em 2014, no seu último ano na presidência, o Coxa desembolsou R$ 71,3 milhões. Já com o Bacellar, o valor apresentado no portal da transparência foi de R$ 54,7 milhões – corte de R$ 16,6 milhões, 24% do valor total comparado com o ano anterior.

A direção argumentou que não seria possível manter o investimento no futebol por causa da dívida do clube. O maior objetivo da atual gestão é controlar o crescimento do passivo, ação que segundo o Coxa está sendo bem sucedida.

“A dívida do Coritiba no ano de 2014 era de R$ 202,7 milhões conforme os demonstrativos contábeis divulgados, e da mesma forma montam a R$ 202,4 milhões ao final de 2016, e ainda já consolidado os números do primeiro trimestre de 2017, continua controlado em R$ 202,1 milhões de reais”, explica a administração coxa-branca.

Um dos fatores que contribuiu para o controle da dívida foi o adiantamento dos direitos de transmissão vendidos ao Esporte Interativo. O canal fechado fará a transmissão dos jogos do Alviverde no Brasileirão em televisão fechada entre 2019 e 2024. Os números adiantados não foram divulgados pelo clube, mas giram em torno de R$ 40 milhões.

“A contenção do crescimento da dívida advém de alguns fatores importantes, a saber: aumento de receitas, redução de gastos nos últimos dois anos, entrada no PROFUT, e luvas de contratos futuros. Estes fatos e ações mudaram o perfil de dívida de curto prazo de 53% para 23% em 2016, e no longo prazo de 47% para 77%”, conclui a explicação do setor administrativo.

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