Diante da paralisação do futebol brasileiro de quase um mês - e com pelo menos mais 15 dias ainda -, os clubes tentam de todas as formas evitarem um rombo financeiro nos cofres. Até por isso o Coritiba, por exemplo, aguarda por uma reunião com a CBF para saber que passos dar daqui para frente.
Uma reunião entre entidade e times estava marcada para a última terça-feira (31), mas foi adiada para a próxima terça (7). O pedido do presidente Samir Namur é de algo seja passado da forma mais rápida possível.
"Não vou negar que vivemos diariamente um sentimento de demandar urgência por querer resolver algumas questões que têm dificuldades no momento. Ninguém sabe quanto tempo isso vai durar. Então queríamos que houvesse já um calendário, mesmo que provisório, para que pudéssemos nos planejar. O que trabalhamos hoje é em cima de questões financeiras e ficamos aguardando federação, CBF iniciarem uma discussão de calendário", disse ele, em entrevista à rádio Banda B.
"Ser otimista ou pessimista varia muito de acordo com aquilo que estamos vendo no dia a dia. Mas no caso do futebol, quanto mais demorar essa paralisação, mais problemático será o retorno, seja por conta de calendário, aspectos financeiros e até a qualidade do futebol", completou.
Enquanto isso, o Coxa tenta manter a casa em ordem. Apesar de já ter perdido um patrocinador, que não cancelou, mas suspendeu os pagamentos durante a pandemia do coronavírus, o clube já avisou que não irá reduzir os salários dos jogadores durante o período sem futebol.
O foco do clube está no plano de sócios. Mesmo sem jogos em março, em um primeiro momento o quadro de associados não diminuiu. No entanto, conforme o tempo for passando, esta realidade pode mudar e, até por isso, o Alviverde estuda uma promoção.
"Entendemos a dificuldade econômica, mas fazemos um certo apelo sobre a importância que tem para o clube o valor dos sócios para que possa honrar alguns compromissos. Claro que estamos pensando em uma série de ações e promoções para que os sócios sejam beneficiados", disse o dirigente, lembrando que no mês passado o número era de 25 mil sócios.
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