Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Coritiba decidiu que não irá reduzir salários dos jogadores enquanto o futebol está paralisado. A informação foi dada nesta sexta-feira (27) pelo repórter Robson De Lazzari, da Rádio Transamérica.
À rádio, o presidente Samir Namur afirmou que não será necessário cortar parte dos vencimentos do elenco, seja em carteira ou direito de imagem. De acordo com o dirigente, a atitude não seria justa com os atletas, que não têm culpa pela situação.
Atualmente, a folha total do clube é de R$ 3,2 milhões mensais (R$ 2,1 milhões em carteira), segundo apurou a reportagem.
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Nesta sexta, o Fortaleza foi o primeiro time da Série A a diminuir salários. Em acordo com os jogadores, o Leão cortará 25% dos vencimentos de março e abril como medida para garantir o emprego de funcionários do clube.
Na quarta-feira (25), a Federação Nacional dos Atletas de Futebol Profissional (Fenapaf) recusou acordo coletivo proposto pelos clubes, no qual os salários seriam reduzidos em 25% durante o período sem futebol. Para a entidade, a redução arbitrária é inconstitucional e só poderia ser feita através de um acordo.
Já os clubes defendem que estão protegidos pelo artigo 503 da Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), que fala que "é lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser superior a 25%".
A reportagem apurou que o Athletico estuda um corte salarial para todo o elenco. Os atletas, no entanto, já se posicionaram contra a medida.
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