Após dois anos, o Coritiba está de volta à Série A do Brasileirão. A estreia será neste sábado (8), às 19h30, contra o Internacional, no Couto Pereira. Mas, desta vez, o retorno à elite é marcado por incertezas.
Se em 2008 o Coxa voltava à primeira divisão como campeão da Série B e embalado pelo título paranaense e, em 2011, com estes mesmos predicados, além de uma ótima campanha na Copa do Brasil, agora uma série de dúvidas paira sobre o Couto Pereira.
Com pouco dinheiro e muitas dívidas, o Alviverde retorna à elite com graves problemas financeiros que impedem o clube de trazer reforços expressivos.
Até aqui, o único nome anunciado foi o atacante Neílton, sem contar a volta do meia Yan Sasse, que estava emprestado para o futebol turco. Novas contratações devem acontecer apenas com o campeonato em andamento. A tendência é de apostas baratas ou oportunidades de mercado, que dificilmente impressionarão a torcida.
Além disso, o Coritiba vem de dois baques na última quarta-feira (5). O primeiro foi a perda do título paranaense para o rival Athletico, no Couto Pereira, com dois gols sofridos nos acréscimos. O outro – e talvez até o principal – é a perda do meia-atacante Rafinha, uma das referências do elenco.
O jogador fraturou o tornozelo direito e rompeu os ligamentos após uma dividida de bola. A tendência é de que ele não jogue mais em 2020, retornando apenas na reta final do Brasileirão, que se estenderá até os primeiros meses de 2021.
Uma perda que afeta não só o lado psicológico do elenco, mas também a parte tática da equipe comandada por Eduardo Barroca, que terá basicamente o mesmo grupo do Estadual à disposição – com exceção das saídas dos laterais-direitos Yan Couto e Lucas Ramon.
Até por isso, a primeira missão do Coxa neste retorno ao Brasileirão é se manter na elite. De preferência, sem passar sustos, ficando no meio da tabela e podendo beliscar uma vaga na Sul-Americana. Uma campanha bem diferente da de 2017, ano da queda.
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Na ocasião, o Alviverde tinha em seu elenco nomes mais consagrados, como os atacantes Kleber Gladiador, Alecsandro, Rildo e Henrique Almeida, o zagueiro Cléber Reis, os laterais Léo e Thiago Carleto e os meias Anderson e Rafael Longuine, que foram embora logo após a queda, exceto Alecsandro, que ainda ficou para a Série B.
Nomes mais caros e que não surtiram efeito. A equipe chegou à última rodada podendo escapar com um simples empate, o que vinha acontecendo, até sofrer o gol da derrota por 2×1 para a Chapecoense, já nos acréscimos.
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