Aos 30 anos, o volante Wellington Simião é, até o momento, a única “cara nova” do Coritiba para as disputas do Estadual, Copa do Brasil e Série B em 2018. Além dele, o Coxa apresentou para a nova temporada apenas o lateral-direito César Benítez, que já passou pelo clube em 2016, e promoveu jovens das categorias de base.
Com experiência nas disputas das séries A, B, C e D do Brasileirão, além de uma aventura pelo exótico futebol da Tailândia (veja abaixo), o atleta que defendeu o Avaí em 2017 chega para ser uma das referências alviverdes no meio de campo em um time recheado de jovens apostas.
“A gente tem que passar tranquilidade para estes meninos. Já deu para ver que eles têm muita qualidade, sabem jogar futebol. A gente, mais experiente, precisa ajudar para que possam se desenvolver ao máximo”, afirma o novo volante coxa-branca.
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Sob o comando do técnico Sandro Forner, Simião vem sendo o titular da posição nos primeiros treinamentos do Coritiba na pré-temporada em Foz do Iguaçu, ao lado do também experiente João Paulo, de 32 anos. Além da dupla, batalham por uma vaga os volantes Matheus Galdezani, Julio Rusch e Vitor Carvalho, os dois últimos vindos da base.
Cenário que reforça o posto de Simião como aposta para ser um dos pilares de uma espinha dorsal experiente, que conta ainda com o goleiro Wilson, o zagueiro Werley e os atacantes Kléber e Alecsandro.
Peregrinação brasileira
Caldense, Poços de Caldas, Varginha, Luverdense, São José, Brusque, Metropolitano, Icasa, Bragantino, Caldense, Guarani, Luverdense, Ituano, Vila Nova e Avaí: 15 clubes. Esta foi a trajetória de Simião até chegar ao Coritiba em 2018.
“Joguei todas as divisões do futebol brasileiro, acho que são poucos que fizeram isso e tenho que comemorar. Agora estou num momento bom em uma equipe grande”, avalia o volante que disputou Série A pela primeira vez no ano passado com o Avaí, que acabou rebaixado.
Aventura na Ásia e “espetinho de rato”
Além dos clubes nacionais, Simião teve uma experiência diferente em 2010, no Buriran United, da Tailândia. Naquela época, o volante conta que o mercado da bola do país asiático estava apenas começando a se abrir para atletas brasileiros.
“Fui um dos pioneiros, tenho várias lembranças. Aprendi muito com os tailandeses, são taticamente fieis àquilo que aprendem, muito obedientes. É algo que hoje me favorece no futebol brasileiro”, acredita.
Ele relembra ainda uma história curiosa no país cuja cultura e culinária surpreendem os viajantes ocidentais. Certo dia, em frente ao CT do clube, um carrinho de alimentos passou e os companheiros tailandeses logo correram para comprar petiscos exóticos.
Ao lado de um colega brasileiro, Simião nada comprou. Apenas observou o compatriota que, na tentativa de evitar os besouros, gafanhotos e demais insetos, apostou em um “espetinho de carne”.
“O vendedor assou e esse colega brasileiro comeu. Ele estava comendo numa boa, certinho, até a tradutora nos contar que era um espetinho de rato”, diverte-se Simião. “Foi curioso e engraçado. Ele correu pro banheiro passando mal, com uns três ratinhos ainda pendurados no espeto dele”, completa.
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