Não foi só o presidente Rogério Bacellar que deu explicações sobre o rebaixamento do Coritiba nesta terça-feira (5). O vice Alceni Guerra, responsável pelos projetos de construção de um novo estádio para o clube, se defendeu ao garantir que deixará um legado para a próxima gestão. O Coxa escolhe um novo presidente no próximo sábado (9).
“Nós tínhamos um veto da Prefeitura que vinha de gestões anteriores para construir ou reconstruir um estádio. O mérito da nossa gestão foi conseguir com a comissão de urbanismo a autorização para o uso de solo para construir um estádio no Alto da Glória. O projeto do Luiz Bacoccini é de um belíssimo estádio como não existe no Brasil”, afirmou Guerra, citando o arquiteto responsável pelo principal projeto do novo Couto Pereira.
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O dirigente também reforçou a opinião dele de que o Couto está ultrapassado. Segundo Guerra, esta é uma das causas da instabilidade alviverde nos últimos anos.
“Eu tenho a convicção que nosso estádio de 70 anos já deu o que tinha que dar. Ele é desconfortável para você trazer crianças, mulheres e pessoas que têm deficiência de locomoção. É um estádio que vai custar muito caro daqui para frente com reformas. Nós sempre estivemos em primeiro lugar no estado porque tínhamos o melhor estádio. E nós não temos mais. Nós temos que reconstruir essa parte do Coritiba. E eu vou passar para a próxima gestão as propostas de financiamento. Mas quem vai decidir é o futuro presidente”, prometeu.
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Por fim, Guerra também exaltou as negociações de televisão que o Coxa fez com o canal Esporte Interativo para o período de 2019 a 2024.
“Eu também fui encarregado das negociações dos direitos de televisão e tenho orgulho de sair do Coritiba podendo dizer que, se nós voltarmos para Primeira Divisão em 2019, nós teremos uma arrecadação fabulosa de televisão. Tínhamos R$ 25 milhões em 2015 e vamos ficar ganhar com cerca de R$ 100 milhões em 2019. Para isso precisamos voltar para a Série A”, finalizou.
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