O presidente do Coritiba , Rogério Bacellar, garantiu nesta segunda-feira (16) a permanência do técnico Marcelo Oliveira no clube. O Coxa é o vice-lanterna do Brasileirão e não vence há nove rodadas.
“A torcida está pedindo a cabeça do Marcelo, mas foi a torcida quem pediu a contratação dele. Fizemos um esforço incomum para trazê-lo, um dos técnicos mais vitoriosos do Brasil nos últimos anos ao lado do Tite”, defendeu o dirigente.
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“Hoje não temos condições de trazer do mercado um técnico à altura do Marcelo. Não vamos encontrar um treinador vencedor como ele. Temos que estudar muito bem isso. Não é pegar e trocar treinador por sequência de maus resultados”, prosseguiu Bacellar.
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Além de defender a permanência de Oliveira, o presidente também cobrou publicamente o elenco alviverde. “Temos de pôr na cabeça dos atletas que eles têm condições de ganhar. Estamos entrando em campo com cabeça de perdedor”, desabafou o presidente, para quem o principal problema do Coritiba em 2017 é a “falta de sorte”.
Divergências com Marcelo Oliveira
Apesar de defender o trabalho de Marcelo Oliveira, Bacellar revelou divergências de pensamento com o treinador em uma série de aspectos. O presidente, por exemplo, defendeu a utilização do meia alemão Baumjohann, contratado para a Série A, mas que sequer estreou pelo Coxa.
“Eu sou presidente, não sou treinador. Se pudesse, faria de outra maneira. O ‘alemão’ foi aprovado pela comissão técnica, indicado pelo Rafinha [do Bayern de Munique], o próprio Zé Roberto [do Palmeiras] disse que é um craque. Agora, infelizmente, a cabeça do treinador...”, declarou Bacellar.
Outra divergência diz respeito à utilização dos garotos do sub-20, que estão na final do Campeonato Brasileiro da categoria. Enquanto o próprio Oliveira garantiu que não é o momento de lançá-los no time principal, Bacellar defendeu a promoção dos garotos.
“Depois da final, o Marcelo vai contar com esses jogadores para compor o elenco, tem pelo menos uma meia dúzia deles que podem ser aproveitados”, cobrou Bacellar.
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