O elenco do Coritiba saiu em defesa do atacante Kléber, expulso no empate sem gols com o Bahia, na última quinta-feira (15), no Couto Pereira, por cuspir no volante adversário Edson (veja aqui o lance ).
Antes de levar o cartão vermelho, o Gladiador já havia demonstrando comportamento alterado no duelo: acertou o cotovelo em Zé Rafel em uma disputa de bola e, em um desentendimento anterior com Edson, tinha acertado um soco no oponente.
“O Kléber é a nossa referência. Joguei com ele no Grêmio e desde lá vem tendo comportamento exemplar. Mas as pessoas gostam muito de julgar. É muito fácil apontar o dedo para uma pessoa”, defende o zagueiro Werley.
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“É fácil falar dele porque vende jornal. Está sendo muito exagerado. Ele continua sendo nossa referência aqui e vamos dar total apoio porque ele é um jogador importante. Todos podem tomar uma atitude errada em campo, com a adrenalina a mil”, prossegue.
O volante Alan Santos comparou a situação aos tempos em que jogava “peladas” de rua. “É um esporte de temperamento elevado. Na minha rua, se cuspisse na cara do outro, desse uma pancada desleal, saía pancadaria. Muitas vezes tem que relevar”, opinou, defendendo que Edson, do Bahia, foi quem vinha tentando desestabilizar o Gladiador em campo.
“Eu tinha uma imagem antes de conhecer o Kléber e hoje tenho outra. Sempre foi muito aguerrido. Não concordo com a reação dele, mas foi uma reação de temperamento. Não posso julgar. Um dia pode ser comigo. Estou do lado do Kléber. Conheço ele no dia a dia, não é da sua índole”, complementa.
Assim como os atletas, o diretor institucional do Coxa, Ernesto Pedroso, saiu em defesa do Gladiador e negou qualquer tipo de punição por sua conduta contra o Bahia. Já o técnico Pachequinho preferiu não comentar o episódio.
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