Com futuro incerto no Coritiba, o técnico Marcelo Oliveira deixa em aberto a permanência no cargo. O Coxa perdeu para o Grêmio por 1 a 0, domingo (15), no Couto Pereira, sofrendo o gol aos 46 minutos do segundo tempo e completou nove jogos sem vencer. Abatido, o treinador de 62 anos afirma que “gosta de se expor nos momentos difíceis, mas que a instituição está acima das pessoas”.
“Eu recusei algumas propostas esse ano. Quando o Coritiba me chamou foi uma convocação. O clube estava em uma situação difícil e eu queria voltar. Mas eu entendo a situação ruim e os resultados negativos. Depois de um jogo assim, é difícil analisar. Todo mundo está de cabeça quente. Eu vou estar sempre disposto a fazer o melhor para o Coritiba. O clube está acima das pessoas. É um instituição centenária”, desabafa Marcelo Oliveira, sobre a possibilidade de pedir demissão ou ser demitido pelo clube.
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Apesar de deixar a continuidade no Alto da Glória nas mãos da diretoria, Marcelo Oliveira afirma, que se depender dele, não irá abandonar o Coxa, que está na vice-lanterna, afundado na zona do rebaixamento.
“Eu sou um profissional que gosto de me expor nas horas difíceis mais. Apesar de estarmos em uma sequência sempre próximo [das vitórias]. São bolas na trave, goleiro adversário que faz grandes defesas. Pelo lado do trabalho, está ocorrendo normalmente. Mas os resultados não estão vindo”, lamenta.
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O Coxa não vence desde o início do segundo turno do Brasileirão. Já são 70 dias sem triunfar - o último foi diante da Chapeconese, em agosto. O aproveitamento de Marcelo Oliveira no comando é de 25%. Em 12 jogos, foram somente duas vitórias, três empates e sete derrotas.
A torcida xingou Oliveira de burro quando ele colocou o meia Anderson na partida, na vaga do atacante Rildo, no segundo tempo quando o confronto estava empatado. Além desta alteração, Neto Berola entrou no lugar de Tiago Real, mas as mexidas do comandante não surtiram efeito.
“O Rildo já estava desgastado e é um jogador que já sofreu lesões. O Tiago Real também estava desgastado. Todas as alterações têm o seu risco, mas elas são feitas por profissionais que estão trabalhando e conhecem o dia a dia do clube”, explica Oliveira.
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