Campeão brasileiro e ídolo do rival Athletico, o técnico Geninho foi o responsável por salvar o Vitória do rebaixamento na Série B.
Agora, o treinador encerra a temporada com seu time cumprindo tabela justamente contra o Coritiba, que está a um empate do acesso. O jogo será neste sábado (30), às 16h30, no Barradão, em Salvador.
Aliviado e com sensação de dever cumprido no Vitória, Geninho não fugiu das perguntas. Respondeu sobre a possibilidade de "mala branca" levantada pelo presidente do Vitória, prometeu força máxima, revelou pedidos de atleticanos para dificultar a vida do Coxa e comentou sobre o futuro no clube baiano. Veja os principais trechos:
Mala branca
"É claro que existe. Quem falar que não existe mala branca no futebol está mentindo. Eu penso assim. Se é um incentivo para o atleta cumprir a sua obrigação, não tem problema. Agora, aqui no Vitória eu não escutei nada. Nenhum papo sobre isso. Até porque quando acontece a gente fica sabendo pelos boatos no vestiário. Mas eu não vi nada mesmo".
Pedidos de atleticanos
"Quando nós fomos enfrentar o Paraná, tive alguns amigos que brincaram pra gente ganhar do Coxa. Mas na época nem sabiam que a partida iria chegar nesta situação. Faz parte do futebol esse tipo de rivalidade sadia".
Salários atrasados
"Não é fácil trabalhar com salários atrasados. O Vitória é um clube que ficou 10 anos sem atrasar salários, mas esse ano a conta apertou. Mas os jogadores não deixaram de treinar e se esforçar. Nesta semana não houve paralisação alguma, apenas um atraso no treinamento por conta de uma reunião com o presidente Paulo Carneiro".
Força máxima
"Vamos nos despedir da torcida. Foi um ano difícil. Cheguei aqui há dois meses e o time tinha 82% de risco de rebaixamento. Conseguimos escapar com antecedência. Então os jogadores estão leves. Vou escalar o que eu tiver de melhor. Mas não terei os dois volantes titulares que estão suspensos. O Léo Gomes e o Lucas Cândido. O Léo acertou com o Athletico já faz tempo e o Lucas volta de empréstimo para o Atlético-MG".
Futuro como técnico ou dirigente
"Eu recebi uma proposta faz um ano para ser diretor no Avaí. Mas eu pensei bem e ainda me sinto bem como técnico. Em cinco anos eu tive quatro acessos. Então, alguma coisa eu ainda sei, né? Sobre a renovação com o Vitória, ainda não temos nada certo. Vamos ver depois do campeonato. Tem alguns tempos que eu dou uma parada e descanso para voltar renovado. E tem dado certo ".
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