Goleiro Wilson culpa “falta de malícia” do Coritiba em empate amargo com o CSA

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O goleiro Wilson não perdoou o time do Coritiba na saída do campo do Estádio Rei Pelé, em Maceió, após o empate por 2 a 2 com o CSA. O Alviverde cedeu a igualdade aos 50 minutos do segundo tempo, deixando escapar no último lance a primeira vitória como visitante nesta Série B. “Faltou malícia”, resumiu o experiente arqueiro de 34 anos em entrevista à Rádio Transamérica.

As três cobranças de escanteio nos últimos instantes do confronto contra o concorrente direto pelo G4, que culminaram no gol de Edinho, foram culpa da falta de “malandragem” do elenco, segundo o goleiro, que reclamou da postura do time após o gol que deixou o Coxa com 2 a 0 de vantagem no placar.

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Quase sem voz e claramente irritado, Wilson, que atuação importante, especialmente quando o marcador estava fechado, cobrou os companheiros ainda durante a partida. “Desde o 2 a 0 eu estou berrando ali. Nós paramos, chamamos o adversário”, contou, antes de sair de campo.

A bronca do camisa 84 encontrou, em parte, eco nas palavras do técnico Eduardo Baptista. O comandante, porém, foi menos duro na análise pós-jogo. Na opinião dele, a falta de experiência pesou mesmo foi nos acréscimos. “A equipe não se abateu com o gol [de pênalti, de Daniel Costa, aos 40/2º], teve mais duas chances de ampliar. Não tem como explicar. Faltou atenção. Eles precisam entender que nos últimos minutos a técnica fica um pouquinho de lado; aí é mais na briga”, avaliou em entrevista à Rádio Banda B.

FRUSTRANTE: Coritiba leva empate do CSA aos 50 minutos após abrir 2 a 0 no placar

Baptista inclusive elogiou a postura da equipe e se disse convicto de que o grupo está no caminho certo. “Hoje eu vi uma equipe bastante diferente do que eu vi nos outros jogos fora. A gente já vinha de jogos bons, mas oscilava muito no jogo. Brigamos, fomos organizados. A equipe soube quando era o momento do CSA, se defendeu bem, e soube também explorar na hora certa”, falou, entre decepcionado com o vacilo e esperançoso com o potencial mostrado em campo.

A insegurança do Coritiba na parte decisiva dos jogos, no entanto, não é uma novidade. Segundo os dados do Footstats, a zaga coxa-branca é a que mais sofreu gols nos 15 minutos finais dos confrontos, assim como a do Sampaio Corrêa: seis bolas na rede.

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