O novo presidente do Coritiba, Samir Namur, 34 anos, é advogado, professor e promete revolucionar o clube. Namur substitui Rogério Bacellar e tem mandato até o fim de 2020. A vitória ocorreu em pleito na manhã e tarde de sábado (9), no Couto Pereira.
É possível afirmar que o Coxa ganha um presidente formado nas arquibancadas do Couto Pereira. Namur foi reconhecido pelo clube por quatro anos com o título Sócio Alma Guerreira, por ter frequentado todos os jogos do Alviverde na temporada. Presença que costuma ocorrer nas arquibancadas do estádio.
Aos 34 anos, Namur também entra para a história como um dos presidentes mais jovens do Coxa. O último mandatário do Coxa mais jovem que o advogado foi Reinaldo Dacheaux Pereira, que tinha 33 anos quando pegou o clube em 1951.
Representante da ala jovem do Conselho Deliberativo, Namur foi eleito pela chapa Coritiba do Futuro com 1070 votos (38%). João Carlos Vialle, da Sangue Verde, ficou em segundo, com 908 votos (32%), e Pedro Guilherme de Castro, da Novo Coritiba, em terceiro lugar, com 840 (29%).
Ligado ao PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Namur apresenta ideologia política de esquerda. E foi, inclusive, doador da campanha de Xênio Mello, derrotada na eleição para a prefeitura de Curitiba em 2016, quando ajudou com R$ 500.
O posicionamento político do novo mandatário do Coritiba virou tema no processo eleitoral. Em publicações nas redes sociais e no WhatsApp, adversários passaram a “acusar” Namur de ser “comunista”. Quando da vitória, o coxa-branca reclamou dos ataques que sofreu ao longo do pleito.
Namur foi presidente do Conselho Deliberativo do início de 2016 até setembro de 2017 e apoiou Bacellar na eleição anterior. É graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e tem no currículo os títulos de mestre e doutor em Direito Civil pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente, é professor da UFPR e já publicou dois livros no ramo do direito.
Os outros quatro vice-presidentes que compõe o Conselho Administrativo são: Paulo Roberto Baggio Pereira, Jorge Durao, Eduardo Bastos de Barros e Anibal de Paulo Mesquita Junior.
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