O atacante Kléber, do Coritiba, classificou o gancho de 15 jogos dado a ele pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como absurdo. Ele foi punido por cuspir no volante Édson, do Bahia, em duelo da 7ª rodada, mas confia que o clube vai conseguir reverter a pena.
“Eu estive lá [no STJD] e vi como que é. Mas eu espero que sim [que a pena possa ser revertida]. Porque eu acho um absurdo. Eles não estão prejudicando o Kléber. Estão prejudicando o Coritiba. O que eu vou fazer durante 12 rodadas? Pedir férias para o clube? Eles vão ter que continuar pagando o meu salário. Eu já fui punido pelo clube. Então, essa punição tem que ser revista”, cobra o camisa 83.
“Me falaram que existe a possibilidade de reverter ou de diminuir a pena. Eu já vi jogador empurrar o juiz, pegar 180 dias [de pena] e depois cumprir três jogos”, disparou o Gladiador, referindo-se ao caso do atacante Dudu, do Palmeiras, que empurrou o árbitro Guilherme Ceretta, em 2015.
Pela punição em vigor, Kléber só poderá retornar aos gramados no dia 27 de setembro, na 26ª rodada, justamente contra o Bahia. Contra o Avaí, nesta quinta-feira (13), em sua “despedida”, ele anotou o primeiro gol coxa-branca na goleada por 4 a 1 . O camisa 83 ficou sabendo da punição já antes do jogo e revelou que cogitou não entrar em campo.
“Eu pensei em não jogar. Eu vou ficar tanto tempo fora, que você pensa em deixar outro jogador atuar para dar continuidade. É difícil ir para o jogo desta forma”, contou Kléber.
Por fim, o Gladiador admitiu seu erro e tentou justificar a cusparada em Édson. “Eu estava com problema muito sério com a minha filha. Meu pai está no hospital agora. Então são coisas que estão acontecendo fora de campo que estão atrapalhando. Foi um jogo nervoso e eu acabei respondendo uma provocação. Eu me arrependo, mas não sei eu faria diferente. Eu já não estava com a cabeça no jogo”, lamentou o atacante.
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