Gladiador quer permanecer no Coxa em 2018, mas deixa futuro nas mãos da diretoria.| Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo

O atacante Kléber falou pela primeira vez após o rebaixamento do Coritiba para a Segunda Divisão. E o Gladiador criticou quem o considera o ‘maior culpado’ pela degola coxa-branca em 2017.

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O experiente jogador de 34 anos foi suspenso por 11 partidas pela cusparada no jogador Édson, do Bahia, ainda na 7.ª rodada do Brasileirão. Na época, o Coxa rondava o G4 na classificação, mas sem o Gladiador o clube teve uma queda brusca na competição que culminou no rebaixamento por apenas um ponto de diferença.

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“Eu ouvi sobre isso, de que a minha parcela de culpa talvez seja um pouco maior. E vejo isso como ridículo. Um clube como o Coritiba, centenário, grande e que começa o campeonato falando que podia brigar pela Libertadores, não pode depender apenas de dois ou três jogadores. E se esse jogador lesionar o joelho e ficar fora sete meses. Faz o que?”, indaga o Gladiador (veja a declaração do jogador).

“A culpa de todo mundo é igual. Nós vimos os jogos e os gols que tomamos. Às vezes nós estávamos totalmente desconcentrados na partida. Nós conversávamos durante os treinos e depois acontecia a mesma coisa. Tínhamos 40 jogadores, talvez o maior grupo do Brasil. E depender de dois ou três jogadores? Não acho que foi esse o motivo”, prossegue.

Kléber também insinuou críticas ao ex-presidente, Rogério Bacellar, e cobrou mudanças no clube por parte do novo mandatário, Samir Namur.

“É um presidente jovem e o Coritiba precisava de mudanças. Espero que seja um ano muito bom. Eu não estou aqui para falar mal de ninguém. Mas nós sabemos que o Coritiba precisa de melhoras. Não só de estrutura, mas de visão. De querer buscar algo maior e títulos importantes. Às vezes a gente fala e na prática não faz”, admite.

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Por fim, o atacante revela que recebeu sondagens para deixar o Coritiba, mas nenhuma proposta foi feita oficialmente. O Gladiador garante que quer disputar a Série B, mas deixa a permanência no Alto da Glória atrelada à vontade da diretoria. Ele tem contrato até dezembro de 2018.

“Chegou [sondagem] até mim, mas o Coritiba não me procurou dizendo que ia me negociar. Então, isso tem que ser visto com a diretoria. Eu sempre quis ficar, mas são vários fatores. É um ano novo, diretoria nova. Tem que ver o que o clube deseja, se conta ou não com alguns jogadores”, finaliza Kléber.

VEJA DECLARAÇÃO DO GLADIADOR

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

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