O presidente do Coritiba, Samir Namur, garante que ofereceu um salário cinco vezes maior ao atacante Gustavo Mosquito em comparação ao valor ofertado aos outros pratas da casa que aceitaram a renovação com o clube em 2018. Porém, a grande joia da base alviverde não deve permanecer no Alto da Glória.
“Por ele ter esse status não mais de promessa, mas de realidade na base, a proposta salarial feita para o Mosquito foi muito acima dos outros atletas. Coisa de cinco vezes acima dos outros jogadores da base. E a negociação esbarrou na questão da multa”, explicou Namur, em entrevista ao canal Premiere FC.
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A negociação com o atleta se arrasta desde que Namur assumiu o clube, na metade de dezembro. O mandatário admite que a multa rescisória pedida poderia chegar a R$ 80 milhões, mas o Coxa abaixou o valor para R$ 20 milhões tanto para clubes nacionais quanto internacionais para alinhavar o acordo. Mas o staff de Mosquito, gerenciado pela empresa Elenko Sports, propôs R$ 3 milhões para a cláusula de saída.
“O empresário pediu R$ 3 milhões já sinalizando que a intenção era, renovando ou não, colocar ele para jogar e na primeira proposta tirá-lo do clube. E isso nós não aceitamos. Seja para evitar que o clube seja vitrine para clubes maiores. Seja para passar a mensagem de que nós estamos dispostos a valorizar bastante nossos atletas da base. Temos o direito de pedir uma contraproposta mínima de segurança para o clube”, argumentou o dirigente.
Mosquito tem vínculo com o Coxa até 29 de setembro de 2018 e não entrará em campo pelo Alviverde se não renovar o vínculo. A partir de março, o atacante de 20 anos já pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe para deixar o Alto da Glória sem ganhos para o Coritiba. Entretanto, o atacante entrou na Justiça do Trabalho para antecipar sua saída e rescindir o acordo. Ele cobra 22 meses de atrasos no pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o julgamento definitivo ainda não tem data marcada.
Saídas de Werley e Walisson Maia
Na entrevista ao Premiere, Namur ainda revelou que o valor previsto no orçamento para venda de atletas para 2018 é de R$ 10 milhões.O presidente também explicou que os zagueiros Werley e Walisson Maia pediram para deixar o Coxa neste início do ano. Os dois chegaram a atuar pelo Paranaense, mas foram negociados. Werley rescindiu com o Coritiba e acertou com o Vasco mediante a uma compensação financeira feita pelo clube carioca. Já Walisson Maia foi emprestado até o final do ano para o Vitória.
“É muito difícil você segurar um jogador que chega para o departamento de futebol e pede para sair. No caso do Walisson Maia, nós renovamos o contrato dele por mais um ano [até dezembro de 2019] e estipulamos um valor de compra para o Vitória ao final do empréstimo, que também envolveu um ônus para o clube”, finalizou.
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