Novo titular do Coritiba , o atacante Rildo revela o drama pessoal vivido pelas constantes lesões sofridas nos últimos anos. O atleta de 28 anos ganhou a posição de Neto Berola na vitória contra o Palmeiras e será titular diante do Botafogo, domingo (11), às 11h, no Engenhão, pela 6ª rodada do Brasileiro.
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“Foram momentos muito difíceis nos últimos anos. É muito ruim para um atleta não poder exercer a sua profissão. Quando o jogador se lesiona, ele tem a rotina totalmente diferente do resto do grupo. Mas eu me apeguei em Deus, na minha família e na minha filha, que tem um ano e seis meses”, conta o camisa 11.
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Contratado no início do ano pelo Coxa, a temporada começou a pior forma possível para Rildo. No início de abril, ele fraturou a mandíbula durante um treinamento quando ainda se recuperava de uma lesão muscular.
Após passar por cirurgia no maxilar, o atacante retornou aos gramados depois de 70 dias, contra o Vitória, e ainda marcou o gol do triunfo alviverde. Foi seu único tento pelo Coxa nos oito jogos que disputou.
“O pessoal do departamento médico ficou até mais triste do que eu quando eu fraturei a mandíbula porque eles sabiam do meu histórico e como estava difícil voltar a jogar”, explica Rildo.
No Santos e no Corinthians, seus últimos clubes, o atacante sofreu ainda mais. Quando ganhou a posição de titular no Timão, na época treinado por Tite, em 2015, Rildo caiu sobre o próprio ombro após três minutos em campo.
Foram dois meses de recuperação. Mas após o retorno, já em 2016, ele foi diagnosticado com uma inflamação bacteriana no ombro. “Eu tive que operar cinco vezes o mesmo ombro”, recorda o jogador, que durante o período ficou 10 meses sem atuar nenhum minuto sequer.
Novo dono da posição, Rildo comemora a boa fase coxa-branca e elogia Neto Berola, que disputa a posição no ataque. “Nós temos uma briga sadia pela posição. O Neto é um grande jogador. Ele estava muito bem no ano passado, mas também sofreu uma lesão séria e está recuperando sua forma”, elogia Rildo, citando a fratura no tornozelo sofrida por Berola.
Veja a entrevista de Rildo
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