Sandro Forner foi o escolhido pelo Coritiba para levar o clube de volta à Série A em 2018. O técnico de 47 anos foi a solução caseira encontrada pelo presidente Samir Namur. Ex-zagueiro do Coxa nos anos 90, ele comandou a base do clube nas últimas duas temporadas e terá pela frente o maior desafio da carreira como treinador. Veja abaixo os cinco maiores:
1- Dar espaço para os garotos
Dar espaço para os jovens que subiram ao profissional nesse ano é uma das cobranças da diretoria. Porém, mesmo com a saída de muitos atletas da equipe do ano passado, a maioria dos jogadores da base deve começar o ano no banco de reservas. A tendência é que do time vice-campeão brasileiro sub-20 na última temporada, apenas o zagueiro Thalisson Kelven inicie o Estadual como titular. Forner terá a missão de dar oportunidades a mais pratas da casa.
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2- ‘Ganhar’ o vestiário
O técnico tem total confiança dos garotos recém-promovidos, mas está tendo o primeiro contato com os boleiros mais experientes do grupo como Wilson, Werley, Kléber e Alecsandro. A boa relação com jogadores que tem influência no vestiário é fundamental para o treinador implementar sua filosofia de trabalho.
3- Encontrar o setor ofensivo ideal
Forner precisa resolver o problema principalmente em dois setores. O primeiro é a armação. Ruy é visto como solução da comissão técnica e os reservas imediatos são Thiago Lopes e Kady. Os três foram criados na base, já tiveram oportunidades, mas não corresponderam. Terão uma segunda chance de deslanchar no Alto da Glória. Já no ataque, o técnico abriu a disputa entre Kléber e Alecsandro. O Gladiador largou na frente na pré-temporada em Foz do Iguaçu.
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4- Avançar na Copa do Brasil
A Copa do Brasil foi colocada como prioridade alviverde no primeiro semestre. Com dívidas e previsão de receita menor depois do rebaixamento, o Coxa aposta no torneio nacional para encher os cofres (veja os valores de premiação fase a fase). A estreia será em 7 de fevereiro, contra o Parnahyba, no Piauí, em confronto único. O Coritiba tem vantagem de empate e, se avançar, enfrenta Uberlândia ou Ituano. Nos últimos anos, o clube caiu precocemente do mata-mata.
5- Resistir à pressão da torcida
Ser técnico do Coritiba nos últimos anos não tem sido tarefa fácil. Carpegiani, Pachequinho e Marcelo Oliveira sentiram a fúria das arquibancadas no ano passado. Forner terá que suportar a pressão inevitável da torcida em determinados momentos, mesmo com menos experiência ou respaldo que os antecessores. Fora das categorias de base, o único trabalho dele foi no J. Malucelli.
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