Após dez jogos disputados, o Coritiba possui a marca de pior ataque do Brasileirão 2020. Até o momento, o time alviverde marcou apenas sete vezes. Na décima nona colocação, com apenas oito pontos conquistados, o Verdão tem batalhado para encontrar o caminho da rede. Para isso, o diretor de futebol Paulo Pelaipe e a comissão técnica têm recorrido ao mercado da bola.
Em entrevista à Rádio Transamérica, na noite da última quinta-feira, Pelaipe ressaltou que o clube ainda busca um camisa 9 para disputar a posição com Igor Jesus e Wanderley.
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O primeiro ainda não conseguiu embalar na temporada. Foram 25 jogos disputados e apenas dois gols marcados. Já o segundo convive com diversas lesões desde o ano passado. Em 2020, Wanderley renovou o seu contrato com o clube, mas disputou apenas seis jogos e não marcou nenhum gol.
A aposta principal, desde o início da temporada, era no polêmico Sassá. Porém, o jogador ficou marcado mais por decepções do que por glórias. Foram 18 jogos e quatro gols. Mas, o atacante acabou sendo dispensado por justa causa após ter participado de uma festa, na noite do último sábado, após a derrota no Atletiba.
Coritiba sofre por deficiência técnica ou padrão de jogo?
Além de ter o pior ataque do Brasileirão, o Coritiba também é o time que menos finaliza para gol. Mas, afinal, porque a equipe tem tido grandes dificuldades para balançar as redes? Seria a deficiência técnica ou o estilo de jogo?
“Normalmente, os chamados “times reativos” sofrem ofensivamente. Porque ficam menos tempo com a bola e, por consequência, criam menos oportunidades. Some a esse fato a dificuldade que o Coritiba tem na criação e o resultado tá nos números. E ainda tem o fato de uma fase técnica ruim dos atacantes. Com melhores peças, o rendimento pode melhorar, mas o Coritiba precisa querer atacar mais, em vez de ficar parado na frente da própria área esperando o adversário”, destaca o jornalista Cristian Toledo.
Para o colunista Carneiro Neto, o Coxa tem tido dificuldades por conta de sua administração no departamento de futebol.
“O Coritiba tem um time desequilibrado tecnicamente. As contratações não são bem avaliadas, já que alguns reforços já foram até dispensados. Falta um centro de inteligência ao clube dentro do departamento de futebol. O clube é administrado de forma amadora“, ressalta Carneiro. “Falta também um padrão de jogo. Os times modernos têm uma definição tática já. Os técnicos que se adaptam a esse estilo de atuação. O Coritiba não possui isso e também não tem bons jogadores. Consequentemente, acaba sendo inoperante”, completa.
Quem chega para balançar as redes?
Até o momento, sob o comando de Paulo Pelaipe no departamento de futebol, o Coritiba confirmou para o setor apenas a chegada do atacante argentino Ezequiel Cerutti, 28 anos, que estava no San Lorenzo.
O jogador, entretanto, não marca um gol há dois anos e sete meses. Para melhorar a criação de jogadas, o clube fechou recentemente com o também argentino Martín Sarrafiore, que pertence ao Internacional.
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