O presidente do Coritiba, Samir Namur, tenta demover um grupo de conselheiros do clube de promover uma assembleia para a destituição do Conselho Administrativo. Em carta enviada aos conselheiros alviverdes, no dia 14/11, Namur fala em “democracia” e pede “diálogo” entre os coxas-brancas.
No documento, o cartola aponta que a instabilidade política no Alto da Glória está criando “dificuldades nas tratativas com profissionais para 2019”. Namur diz ainda que “os prejuízos para o clube nos próximos meses podem ser irreversíveis”.
A partir disso, o presidente convida os conselheiros para uma reunião de conciliação no Couto Pereira. Encontro agendado para o dia 19/11, próxima segunda-feira, às 11 horas e também às 19 horas.
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Sem ter alcançado o acesso para a Série A, o Coritiba está fazendo ajustes para a próxima temporada. O clube ainda não acertou a permanência do técnico Argel Fucks, que é o preferido da diretoria. Da mesma forma, ainda corre para fechar com o novo diretor de futebol, Rodrigo Pastana.
Preocupados com a situação do Coxa, conselheiros do Coritiba reuniram 84 assinaturas para a convocação de assembleia geral extraordinária com objetivo de destituir Namur. A ideia do grupo insatisfeito é protocolar o documento na segunda-feira (19).
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O documento deve ser entregue ao presidente do conselho Deliberativo, Marcelo Licheski, que terá 10 dias para convocar o edital da assembleia, segundo prevê o estatuto do Coxa. Porém, a data da assembleia terá o prazo de no mínimo 20 dias para ser concretizada a partir da publicação do edital.
Ainda assim, o estatuto não prevê um prazo determinado para a assembleia ser realizada. Segundo o artigo 98, como se trata de um pedido de destituição do presidente do clube, o protocolo ainda será enviado ao conselho Consultivo para análise.
Já os conselheiros alegam que o artigo 43 do estatuto alviverde aponta que a assembleia é soberana e, dessa maneira, representaria a instância adequada para a tentativa de afastamento da direção do clube, já que não há uma prerrogativa para processo de impeachment.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Samir Namur declarou que não há a menor hipótese de renunciar ao cargo para o qual foi eleito ao final de 2017. “Em nenhum momento manifestações me pressionam a sequer cogitar qualquer tipo de renúncia”, comentou.
Estarão aptos a participar da assembleia todos os sócios do clube que estejam aptos a votar. O quadro total de associados atualmente é de aproximadamente 11 mil membros.
Em caso de uma saída de Namur, o vice-presidente Paulo Baggio assumiria automaticamente. A linha sucessória ainda conta com o segundo vice, Jorge Durão; o terceiro vice, Eduardo Bastos de Barros; e o quarto vice, Anibal de Paulo Mesquita Junior.
Caso todo o G5 opte por renunciar numa eventual saída de Namur, o Coritiba teria de convocar novas eleições para definir um novo presidente.
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