A suspensão de 15 jogos dada ao atacante Kléber causou revolta na diretoria do Coritiba. Após a vitória contra o Avaí, em Florianópolis , o diretor de futebol, Alex Brasil, detonou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
“Não é o atleta Kléber que está sendo punido. É a instituição Coritiba. Tem que ter respeito com um clube centenário, que tem título brasileiro. Quer punir o Kléber? Põe o Kléber para pintar parede, para ajudar em asilo, para ajudar instituição de caridade”, sugeriu o dirigente.
“Eu estive presente no julgamento [em primeira instância], mas com todo o respeito aos julgadores, têm alguns que acham que são professores de Deus. Eu fui lá para falar, mas tiveram dois auditores que não queriam nem me ouvir”, disparou em seguida.
O Gladiador teve a pena de 15 jogos de suspensão mantida pelo STJD pela cusparada no volante Édson, do Bahia, na 7ª rodada. Ele já cumpriu três partidas e só poderá voltar a campo no dia 27 de setembro, coincidentemente contra o Bahia, na 26ª rodada.
“Eu vi outros julgamentos e eles não foram tratados da mesma forma. Eu ouvi de um auditor: ‘eu não vou punir um clube com um mando de jogo porque ele está disputando o título’. Então são dois pesos e duas medidas”, acusou Brasil.
Apesar de o julgamento ter sido em última instância no STJD, o Coxa divulgou uma nota oficial na quinta-feira (13) discordando da posição do Tribunal. O clube afirma que o acordo proposto para a diminuição da pena foi aceito, mas não cumprido.
“O Coritiba, por discordar da maneira como foi tolhido o seu direito à transação disciplinar desportiva, afirma que se valerá de todos os meios cabíveis para reverter esta desproporcional punição”, diz a nota.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo