Durante o processo eleitoral do Coritiba , a Gazeta do Povo questionou os candidatos sobre temas de interesse da torcida. Veja o que respondeu o candidato Samir Namur – plataforma eleita neste sábado (9) pelos sócios do clube – sobre patrimônio, gestão do futebol, receitas de televisão e parceria com o rival Atlético. A gestão eleita assume o clube dia 14/12.
Couto Pereira
O Couto é a nossa casa e temos muito orgulho, pois foi construído com o esforço de gerações. Mas, dentro da previsão orçamentária, deve haver gasto com melhorias. Um novo estádio só pode existir se houver dinheiro, o que não é o caso. Um passo é buscar a alteração no zoneamento do terreno. Isso pode atrair investimentos para construção em espaços do imóvel (como estacionamento) e utilização dos recursos no Couto.
Relação com o Atlético
O Coritiba deve estar aberto a parcerias com quaisquer clubes, desde que traga benefício para o Coritiba e para a torcida. Todavia, não existe possibilidade de parceria se a torcida do Coritiba é desrespeitada (por exemplo com aumento abusivo de preço de ingresso em clássico no setor visitante ou com necessidade de medidas judiciais para que receba a carga mínima prevista em lei - fatos ocorridos nos últimos anos).
Categoria de base
O aproveitamento da base é prioridade da nossa gestão. No primeiro ano no mínimo 30% dos atletas serão na base, no segundo ano 35% e no terceiro 40%. Atletas da base que subirem seguirão o mesmo calendário do profissional (férias e pré-temporada) para que se tenha um planejamento de aproveitamento no Paranaense. É obrigatório para atletas que subam ao profissional a assinatura de contrato por 3 anos no mínimo.
Direito de transmissão
O Coritiba deve estar aberto para negociar direitos de transmissão e publicidade com todas as empresas, decidindo sempre pela proposta que seja mais vantajosa financeiramente.
Gestão do futebol
O departamento terá um orçamento e um elenco com no máximo 36 atletas. Haverá um procedimento obrigatório para contratações (com solicitação do departamento, parecer do UNIFIC, jurídico, financeiro, médico e ao final a aprovação do G5). Não haverá um “homem do futebol” no G5, pois as decisões serão tomadas por gestor profissional, com experiência de mercado, cabendo à direção o controle dos parâmetros estabelecidos.
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