O Coritiba apresentou oficialmente, nesta terça-feira (21), o atacante Sassá, 26 anos, que veio do Cruzeiro por empréstimo até o final de 2020. O jogador falou com a imprensa no CT da Graciosa e revelou que a insistência do técnico Eduardo Barroca foi decisiva para ele vir ao Alto da Glória.
O atleta diz estar motivado para fazer um grande ano no Coxa e, de forma descontraída, falou sobre seu jeito de ser: "A favela um dia tem que vencer”.
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O jogador estava em pré-temporada na equipe mineira e, por isso, disse estar pronto para atuar imediatamente. O Alviverde joga na próxima quinta-feira (23), diante do Rio Branco, pela segunda rodada do Campeonato Paranaense, no Couto Pereira.
“Por mim, volto já na quinta. Quero voltar a sentir aquele friozinho na barriga que é bom, mas não depende de mim. Espero fazer um grande ano no Coritiba”, explicou.
Sassá conhece o técnico Eduardo Barroca das categorias de base do Botafogo e disse que o comandante foi fundamental na escolha de vir ao Coxa.
“Ele me ligou todos os dias, duas ou três vezes por dia, isso também me motivou muito para vir pra cá, me deu segurança”, enfatizou o atleta que vestirá a já tradicional camisa 99. “Está tatuado na pele”, afirmou, mostrando a tatuagem.
Polêmicas
Além de ser conhecido por ser um jogador participativo no ataque - um centroavante que não espera pela bola - Sassá também ficou marcado pelas polêmicas que se envolveu. Ao chegar ao Cruzeiro, por exemplo, assim que saiu do Botafogo, falou que finalmente estava em um ‘time grande’.
Posts em redes sociais ostentando maços de dinheiro e uma foto em uma festa quando o atleta estava afastado aguardando a realização de uma cirurgia também repercutiram negativamente. Também ficou marcado por um soco que deu em Maike, do Palmeiras, durante um jogo do Brasileirão.
“Estou mais velho e tenho ‘três passarinhos’ para dar água em casa. Mas às vezes parece que onde quer que eu vá, em shopping ou restaurante com minha mulher, estou fazendo coisa errada”, desabafou,.
Em relação a algumas fotos em que aparece nas redes sociais ostentando viagens, carros importados e uma vida de luxo, ele garante que se orgulha de chegar onde chegou e não vê motivos para mudar seu estilo mais ‘exibido’.
“O que eu faço é viver minha vida. Se eu for pra Paris, não vou tirar foto na Ferrari? Querem que eu tire foto de patinete? A favela tem que vencer uma hora”, finalizou.
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