A temporada do Coritiba está sendo desastrosa. Se nos bastidores, o presidente Samir Namur enaltece feitos administrativos, o futebol do clube não apresentou resultados no primeiro ano de mandato do dirigente. O time ainda mantém esperança de acesso matemático, mas precisa de 100% de aproveitamento nos últimos seis jogos. A temporada é marcada por fatos que envergonharam a torcida coxa-branca. Veja os cinco mais marcantes:
>> TABELA: Confira a classificação atualizada e os jogos da Série B
1 - Parnahyba
A primeira vergonha que o torcedor passou foi na Copa do Brasil diante do nanico Parnahyba, do Piauí. Na época, o presidente piauiense até desdenhou dos paranaenses. O Coxa perdia até 51 minutos do segundo tempo quando William Matheus empatou no último lance. A classificação só foi garantida por conta do regulamento. Mas o Coxa não foi longe e acabou eliminado na terceira fase para o Goiás, no Couto.
Já o Parnahyba não disputou nenhuma divisão do Campeonato Brasileiro e terminou 2018 com apenas uma vitória. No Estadual, só não foi rebaixado porque a competição não tem rebaixamento.
2 – ‘Grande’ da Série B
O discurso foi afinado entre elenco, departamento de futebol – inteiro modificado ao longo do ano – e diretoria. “O foco é a Série B” e “Coritiba é o grande da competição”. De fato, o Coxa tem disparado o maior poderio financeiro da Segundona. Recebeu cota de televisão de R$ 35 milhões, enquanto a maioria dos adversários ganhou somente R$ 6 milhões.
Mas na prática, não se viu soberania coritibana com a equipe figurante apenas quatro rodadas no G4, todas no primeiro turno. Ainda resta esperança matemática de subir: precisa de seis vitórias em seis jogos.
3 – Festa sem torcida
A diretoria tentou emplacar a todo custo um clima de festa no Alto da Glória durante a Série B. Banalizaram o Green Hell fazendo entradas glamorosas com shows pirotécnicos e foguetórios. Só esqueceram de alinhar com o principal personagem, o torcedor.
Com um time fraco e jogos sofríveis de ver, a torcida não abraçou a causa. O Coxa registra sua pior média de público no Campeonato Brasileiro dos últimos 24 anos. Na reta final, o clube deixou de fazer a ação e ainda fechou o anel superior por falta de público para conter gastos.
#CFCxBOA
— Esportiva (@gpesportiva) 4 de setembro de 2018
Confira a recepção ao @Coritiba no Couto Pereira. Bola rola daqui a pouquinho.
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4 – Humilhação no Couto
Se na Segundona o Coxa é um dos piores visitantes, no Estadual o problema foi no Couto. As derrotas mais marcantes foram para Foz do Iguaçu (3x1) e Maringá (3x0). O Coritiba perdeu o título na final para o time aspirante do rival Atlético.
Diante do Foz, um lance ficou eternizado: o atacante Lucas Brasil deu um elástico desconcertante no zagueiro Alan Costa no segundo gol. A jogada virou até meme (veja aqui). Por causa do lance, Alan Costa foi afastado do elenco e só reintegrado recentemente pelo técnico Argel Fucks. O jogador até chorou no vestiário depois de ser titular depois de seis meses.
5 – Saída do Gladiador
Artilheiro da década do Coritiba com 41 gols (empatado com Rafinha), Kleber não quis participar do projeto do Coxa. Os motivos nunca foram explicados pelo veterano de 35 anos, que fez somente seis jogos em 2018 antes de rescindir o contrato.
A diretoria ainda demorou seis meses para resolver o imbróglio e o Gladiador só deixou o Alto da Glória em julho. No acordo, o atacante ainda receberá R$ 40 mil de salário do Coxa por quatro anos.
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