Em crise após seis partidas sem vencer e amargando a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, o elenco do Coritiba valoriza a sequência de dois jogos fora de casa, contra Bahia e Corinthians.
O revés para o Botafogo, no último domingo (24), foi sucedido por protestos de torcedores próximos à entrada do vestiário alviverde no Couto Pereira. O pequeno grupo foi contido pela polícia, mas assustou os jogadores. A reportagem apurou que alguns deixaram o vestiário às pressas, com medo de uma possível invasão.
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“O clima no vestiário [após o Botafogo] foi total de velório. Era um jogo de extrema importância para sair da zona de rebaixamento. Então o clima foi muito ruim e teve o policiamento que de certa maneira segurou os torcedores”, conta o meia Tiago Real, que admite o direito dos coxas-brancas de protestarem, mas sem violência.
“Isso é muito ruim e triste e a gente jamais queria estar passando por uma situação como essa. A torcida tem direito sim de cobrar, muito. A gente está devendo resultados e temos a responsabilidade de deixar o Coritiba pelo menos na Série A”, prossegue o atleta.
Apesar do clima tenso, o meia assegura preferir atuar sempre no Couto. “Eu particularmente prefiro sempre jogar em casa. Talvez neste momento, se a gente consegue dois bons resultados fora, fica melhor ainda para jogar no Couto na volta”, prossegue.
VEJA A COLETIVA DE TIAGO REAL
O volante Alan Santos, que cumpriu suspensão diante do Botafogo e retorna ao time contra o Bahia, no sábado (30), às 16 horas, na Arena Fonte Nova, discorda do companheiro. “É bom jogar fora de casa neste momento. Alguns atletas sofreram alguns comportamentos de pressão da torcida e acaba dentro de casa tendo uma pressão muito maior”, opina.
VEJA A COLETIVA DE ALAN SANTOS
O jogador também comentou o cenário de tensão após a derrota para o Botafogo, afirmando que alguns atletas podem perder confiança para jogar após ocorridos como estes. “[Este tipo de cobrança] não traz benefício. Alguns atletas que estão aqui nunca passaram por essa situação”, explica.
“Violência não traz nada, o atleta pode acabar indo mal no jogo, perdendo confiança, é o atleta em campo que vai poder mudar a situação do clube”, complementa.
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