Vítima do acidente de avião da Chapecoense, no final de novembro de 2016, na Colômbia, o volante Sérgio Manoel ganhou uma ação contra o Coritiba na 18ª Vara de Trabalho de Curitiba. O clube foi condenado a pagar uma indenização de aproximadamente R$ 400 mil, além de honorários (R$ 70 mil). Esse valor atualizado é de aproximadamente R$ 630 mil. A sentença é em primeira instância e o clube pode recorrer da decisão.
A ação, basicamente, é relacionada a um acidente de trabalho. O jurídico do jogador cobra as apólices de seguro, de R$ 25 mil, que o atleta pagou do próprio bolso para as duas cirurgias no joelho esquerdo, e a estabilidade provisória, que consiste na obrigação em prorrogar o contrato por 12 meses - aqui é incluso salários, férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que seriam recebidos no período.
O Coxa comprovou que contratou o seguro, mas foi condenado a ressarcir as despesas com a cirurgia, além de indenizar o período da estabilidade, já que deveria ter aumentado o vínculo com o meio-campista em um ano. O clube ainda foi condenado ao pagamento de 15% de honorários. A família do ex-alviverde, no caso, a mãe Solange, é a beneficiária da ação, que entra no espólio de Sérgio Manoel.
“O clube pode tentar reverter, mas é muito difícil que haja uma alteração. O entendimento da legalização de estabilidade já é pacífico, então fica complicado mudar”, relatou Filipe Rino, representante do ex-volante ao lado de Thiago Rino.
A contratação de Sérgio Manoel, que veio do Mirassol-SP, foi referendada pelo técnico Marcelo Oliveira, atual comandante alviverde e então treinador do Verdão na época - o Corinthians era outro interessado. O atleta jogou 35 vezes pelo Coritiba e foi campeão paranaense em 2013.
Ele esteve no clube por quase três anos, mas ficou marcado por duas lesões no ligamento cruzado do joelho esquerdo, em 2012 e 2013, que o deixaram longe dos gramados por mais de um ano no total. Após sua saída, ele acertou com o Atlético-GO e ainda teve passagens por Paysandu, Água Santa-SP e Chapecoense.
Com o falecimento de Sérgio Manoel, no voo da Chape que vitimou 71 pessoas, o Verdão decretou luto de uma semana na ocasião. O ala Dener e o volante Gil, que passaram pelo Alto da Glória, também morreram no acidente. O clube ainda sediou, com o Couto Pereira lotado por todos os tipos de torcida, uma homenagem póstuma às vítimas. A final da Sul-Americana diante do Atlético Nacional, da Colômbia, aconteceria no palco paranaense devido ao regulamento da Conmebol, que não permitia o duelo na Arena Condá, em Chapecó, devido a capacidade.
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