O corpo do ex-jogador e comentarista esportivo Dionísio Filho foi sepultado na manhã desta terça-feira, no Cemitério Vertical, no bairro Tarumã, em Curitiba. A cerimônia foi acompanhada por aproximadamente 250 pessoas.
Dionga, como ficou conhecido, morreu na madrugada de segunda, aos 58 anos, por causa de uma infecção nas vias biliares. Ele estava internado desde a semana passada.
Frases: ex-jogadores, treinadores e jornalistas falam sobre Dionísio Filho
Confira fotos da carreira de Dionísio Filho
Atlético, Coritiba e Paraná lamentam a morte de Dionga Tristeza e surpresa marcaram a despedida de Dionísio Filho. O avanço rápido e fulminante do problema de saúde aumentou a consternação de familiares, amigos e fãs do ex-lateral-esquerdo, que passou por Coritiba, Atlético e Pinheiros um dos clubes originários do Paraná.
Bandeiras dos três times da capital foram colocadas perto do caixão, levado em carro de bombeiros até o velório para a última homenagem ao Sangue Bom, apelido que virou bordão e definia a personalidade descontraída e transparente do ex-atleta.
Dionga fora internado alguns dias em janeiro para exames, quando descobriu o problema. A família pediu sigilo aos conhecidos a pedido do próprio Dionísio. Após receber alta no fim de janeiro, retornou ao hospital Vitória, na Cidade Industrial, onde faleceu.
Dionísio Filho deixa esposa e três filhos. "Força, fé, coragem e alegria", disse Cristiano, um dos filhos de Dionga, ao ser questionado sobre as lições que o pai deixou para ele.
Perfil
Natural de Ribeirão Preto (SP), Dinísio Filho iniciou a carreira em 1970, no Botafogo-SP, e ficou conhecido quando atuou pelo Atlético-MG em 1976 e 1977. Mas foi no Paraná que ele jogou durante metade dos 18 anos de carreira.
O lateral desembarcou no Atlético em 1978. Deixou o Furacão para atuar no rival Coritiba. Passou ainda pelo Pinheiros e voltou para a Baixada para uma breve temporada em 1982, quando encerrou o primeiro período paranaense.
Foi contratado outra vez pelo Pinheiros, onde conquistou os estaduais de 1984 e 1987. Em 1989 vestiu novamente a camisa do Coxa e, no ano seguinte, abandonou os gramados como atleta do Cascavel.
Dionga migrou do campo para a área técnica. Foi trabalhar com as categorias de base do Paraná. Desiludido com a falta de oportunidades em times profissionais, decidiu ser comentarista de rádio.
Começou na Rádio Eldorado em 1992. Trabalhou ainda nas rádios Clube e Atalaia e ganhou destaque na Rádio Banda B, onde foi além do futebol com o programa "Sangue Bom", no qual misturava música ao esporte. Também foi colunista da Gazeta do Povo.
Era fã incondicional das "palhetadas maravilhosas", como dizia, do cantor e guitarrista Jorge Ben Jor.
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