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A Copa das Confederações perdeu, ontem, seu personagem mais rico, e a Itália, seu atacante mais perigoso. Mario Balotelli e sua namorada, Fanny Neguesha, pegaram um voo para Milão, onde o jogador seguirá o tratamento da lesão muscular na coxa esquerda sofrida no fim de semana, contra o Brasil. O departamento médico da seleção italiana, que havia decidido tirá-lo da semifinal, entendeu que tentar recuperá-lo para a final ou a disputa de terceiro lugar, no domingo, era um "risco inútil".

"Sem Mario, teremos a necessidade de usar mais a força coletiva. Temos boas opções, mas de outras características", lamentou o técnico Cesare Prandelli, que conta com Gillardino (favorito), Cerci, Diamanti e El-Shaarawy.

Balotelli fez dois gols no torneio, contra México e Japão. No primeiro, levou cartão amarelo por arrancar a camisa e exibir os músculos.

Em Salvador, contrariando recomendação da organização, saiu às ruas para passear com enormes correntes de ouro à mostra. "Eu não tenho medo", respondeu a quem lhe alertou do perigo. "Ele não precisa de permissão. A cor dele é diferente da nossa", brincou Prandelli sobre o episódio.

No Twitter, Balotelli escreveu que se sentia baiano porque era parecido com as pessoas dali. Também usou a rede social para publicar fotos com El-Shaarawy, Daniel Alves e Kobe Bryant. Só não pôs fotos da namorada, de quem tem muito ciúme. Em Fortaleza, funcionários do hotel flagraram SuperMario reclamando com Fanny porque ela estava com um biquíni curto demais na área das piscinas.

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