O Paraná utilizou parte da sua cota de tevê do Campeonato Brasileiro para pagar as dívidas trabalhistas com o ex-técnico Zequinha e o ex-auxiliar Dionísio Filho. Os acordos com os antigos funcionários do clube foram definidos há 30 dias e não envolvem o adiantamento que o Tricolor recebeu pelos quatro jogos que fará em Maringá, contra Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras. Estes valores, segundo a diretoria paranista, servirão para manter a folha de pagamento dos atletas em dia.
Dionísio e Zequinha entraram na Justiça do Trabalho em 2000 e 2001, respectivamente, para receber salários atrasados do período em que trabalharam no clube. Segundo o advogado Marcelo Ribeiro, que atua no caso, os dois ganharam em todas as instâncias. Em junho do ano passado, foi feito um pedido de penhora da participação do Paraná nas cotas de transmissão do Nacional para garantir o pagamento da dívida.
"Como o Paraná já havia pego todo o dinheiro referente ao segundo semestre de 2004, a Justiça ordenou o bloqueio do primeiro crédito das cotas de 2005 que fosse liberado para o clube", explicou Ribeiro.
No entanto, de acordo com o advogado, o pagamento voltou a atrasar porque o Paraná demorou a assinar o contrato de televisionamento do Brasileiro e o bloqueio só aconteceu em abril, quando o clube começou a receber a verba.
Apesar de o pagamento estar autorizado pela Justiça, Dionísio e Zequinha ainda não receberam a indenização. Para facilitar a negociação e não afetar demasiadamente as receitas paranistas , os ex-funcionários chegaram a fazer um acordo com o Paraná, abrindo mão de parte da correção dos valores. "Houve um abatimento relativo. O crédito não foi corrigido no último ano, por exemplo. Somando os juros ao mês e ao ano daria um acréscimo 15%", exemplifica Ribeiro.
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