Se confirmada nesta quarta (15), depois dos exames médicos, a contratação do lateral-direito Victor Ferraz será a 18.ª do Coritiba para esta temporada. Um número recorde na gestão do presidente Vilson Ribeiro de Andrade, mas que ainda não é definitivo. Desde que assumiu o comando do futebol do clube, em 2010, como homem-forte do então mandatário alviverde, Jair Cirino, Andrade avalizou a chegada de 46 atletas 15 nomes desembarcaram no Couto Pereira no primeiro ano; outros 13 em 2011.
"Em 2010 nós ficamos com o plantel para a Série B e em 2011 fizemos apenas alguns ajustes. Já neste ano tivemos alguns contratos terminando e outros jogadores mais velhos saíram. É um processo natural", justifica Andrade, que assumiu a cadeira principal da diretoria coxa-branca neste ano. "Trouxemos jogadores para deixar o time mais novo e para que tivéssemos tempo para que eles fossem avaliados e aproveitados", completa o presidente.
Com 24 anos, Victor Ferraz é um exemplo desses jovens. Natural de João Pessoa (PB) e com passagens por Águia de Marabá, Atlético-GO e Vila Nova, o atleta estava no Bragantino e chega para substituir Jonas, negociado com o Vasco. Segundo o dirigente, o lateral foi escolhido pela velocidade e agilidade depois de ser observado seis meses pelo departamento de futebol do campeão paranaense.
A conta não deve parar por aí. Com o time fazendo má campanha no Brasileiro, a expectativa é de que pelo menos mais um reforço apareça. Nos bastidores do Alto da Glória, fala-se que a 19.ª contratação do ano seria o atacante peruano Raúl Ruidíaz, 22 anos, que encerrou o seu vínculo com o Universidad de Chile no dia 15 de julho, ou seja, dentro da janela de transferências. "Falam tanto deste jogador, mas eu não sei de nada", desconversa Andrade. Diego Tardelli e Deivid, outros atacantes especulados, são refutados pelo presidente alviverde por serem "caros e de difícil negociação".
"Eu nunca vi tanta dificuldade de achar um nome que atenda a nossas expectativas", admite. "Os jogadores que nos interessavam da Série A já completaram sete partidas. Os da Série B são apostas. Mas estamos analisando", garante, consciente das cobranças vindas das arquibancadas. E mantendo o Coritiba aberto ao mercado de transferências.
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