Festas, comemoração, alívio. Tudo fruto do título estadual, conquistado com larga vantagem depois da decepção pelo rebaixamento no Brasileiro. Porém, como tudo que é bom, a farra não pode durar para sempre, sob pena de comprometer o principal projeto do ano: a Série B. Assim, o técnico Ney Franco, que precisou resolver uma emergencia familiar em Minas Gerais e não esteve no Couto Pereira ontem, definiu: time principal contra o Cascavel, amanhã, no Alto da Glória.
A ideia é não deixar o ritmo baixar. "Queremos manter essa equipe em atividade. Por isso vamos com força máxima nesse final de semana e no outro, se sair o amistoso (com o Botafogo)", afirma o treinador, já projetando a possibilidade, ainda não confirmada, do amistoso de entrega de faixas com o campeão carioca, no outro fim de semana. O planejamento já vislumbra a Segundona, cuja primeira rodada será no dia 8 de maio: "Estamos dividindo o Brasileiro em etapas. A primeira são os sete jogos antes da Copa do Mundo".
Ney Franco garantiu que irá cobrar seriedade de todos os jogadores na despedida do campeonato. "Vamos encarar como se valesse três pontos, embora a gente já tenha ganho o título", diz. Hoje, a campanha é irreparável: 14 vitórias e apenas 1 derrota, além de ter, ao lado dos rivais Atlético e Paraná, a melhor defesa da competição. "Queremos aumentar os números, encarar o jogo com muito profissionalismo", afirma Ney.
Além de seguir em alta, o Coxa também briga por outra meta: a artilharia como presente para Ariel. O argentino tem dez gols no campeonato, um a menos que o atleticano Bruno Mineiro. "Estoy a disposição", brinca Ariel. "Com certeza quero ser artilheiro". Ele terá o respaldo do companheiro de ataque nessa busca. "A gente conversou com ele, é importante o Ariel jogar e buscar a artilharia. Se pintarmos eu e ele na cara do gol, com certeza eu toco a bola", disse Marcos Aurélio.
O entrosamento da dupla no discurso minimiza uma preocupação do técnico Ney Franco: transformar esse desejo em prioridade. "O time não vai trabalhar para isso, mas ele estará em campo. A gente pode auxiliá-lo definindo que, se tiver pênalti, ele bate", anuncia, logo depois reconhecendo que a artilharia pode ser mais do que um objetivo vaidoso: "Não é só uma conquista individual. Isso entra para os números do Coritiba. Se daqui a 10 anos formos ver os registros, estará lá um artilheiro do clube."
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